O desenvolvimento das obras do Metrobus, no troço urbano Alto de São João – Portagem, leva a condicionalismos ao nível de trânsito. A Infraestruturas de Portugal (IP) anunciou que, devido a estes trabalhos, foi preciso cortar a circulação rodoviária em parte da Rua Tomé Rodrigues Sobral e na zona de estacionamento na Praça 25 de Abril.
Estes constrangimentos, necessários à boa execução dos trabalhos, começaram na segunda feira e têm um período estimado de três meses. A IP explicou que os percursos alternativos foram definidos em coordenação com a Câmara Municipal de Coimbra, encontrando-se devidamente sinalizados no local. Agradece “a melhor compreensão para os eventuais transtornos que estes constrangimentos temporários à circulação possam provocar”.
As obras em curso contemplam a criação de infraestruturas no troço urbano entre o Alto de São João e a Portagem. Recorde-se que a empreitada de construção do Metrobus no concelho de Coimbra, entre o Alto de São João e a Portagem, com cerca de 5,2 quilómetros de extensão, foi consignada em novembro de 2021.
As intervenções a executar pela IP visam a adaptação da infraestrutura ferroviária existente no troço urbano do ramal da Lousã, de forma a possibilitar a criação de um serviço de transporte em autocarros de alta capacidade, com tração elétrica (a baterias), em canal próprio.
A empreitada será desenvolvida de forma faseada de modo a minimizar os impactos na mobilidade dentro da cidade de Coimbra. A primeira fase, com uma duração estimada de três meses, compreende intervenções em parte da Rua Tomé Rodrigues Sobral e zona contígua, onde serão executados, entre outros trabalhos, a remodelação de passeios que irão ter uma nova configuração, a readaptação da zona da rede viária, a renovação da rede de iluminação pública e a requalificação do sistema de drenagem de águas pluviais e residuais.
Esta obra integra o projeto atualmente já em execução, cofinanciado pela União Europeia, de criação de um serviço de transporte moderno, seguro e confortável que fará a ligação entre Serpins, Lousã e Miranda do Corvo a Coimbra, numa extensão de 42 quilómetros, oferecendo uma alternativa de mobilidade eficiente e sustentável, disponível para as populações da região de Coimbra.