Em Portugal, mais de um milhão de pessoas sofre de problemas da tiróide, principalmente as mulheres. Deste número, 68% desenvolve nódulos e 18% corre o risco de desenvolver a doença autoimune tiroideia. Além disso, cerca de 7 a 15% da população pode mesmo ter de vir a enfrentar um cancro.
Nesse sentido, a médica endocrinologista no Atrys Centro Médico Avançado, em Santa Maria da Feira, Cláudia Freitas, alerta para a necessidade de um rápido diagnóstico para um tratamento mais eficaz. “As doenças da tiróide são muito frequentes na população. O risco de cancro depende sempre da idade, do sexo, de antecedentes pessoais e historial familiar, mas o hipo e o hipertiroidismo exigem rapidez de resposta, pois a tiróide influencia todos os sistemas do corpo humano e tem um forte impacto na saúde”, afirma a especialista, em comunicado.
Quer a diminuição (hipotiroidismo) como o aumento (hipertiroidismo) da produção de hormonas leva ao aparecimento de doenças na tiróide. Deste modo, Cláudia Freitas defende uma abordagem multidisciplinar às doenças que afetam esta glândula. “Na Consulta de Alta Resolução de Tiroide da Atrys, a equipa de endocrinologistas trabalha de forma próxima com especialistas de Medicina Nuclear, Oncologia, Radioncologia e Cirurgia. Só assim é possível oferecer o tratamento mais adequado e uma resposta ampla ao doente, sempre com foco na rapidez e prevenção”, explica.
A médica esclarece ainda que, numa primeira fase, os sintomas podem ser pouco específicos e a doença até pode ser completamente silenciosa. No entanto, é habitual que esta patologia se manifeste a nível cardiovascular, psicológico, neurológico, ósseo e metabólico.
O hipo e o hipertiroidismo exigem tratamento rápido e eficaz, já que são condições que influenciam todos os sistemas do corpo humano e têm forte impacto na saúde humana. Por norma, o doente fica compensado com a medicação, mas deve ficar sob maior ou menor vigilância médica em função da idade ou da existência de outras patologias.