22 de Abril de 2025 | Coimbra
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Futuro da Plastubo passa pela aquisição de instalações próprias

2 de Julho 2021

Ter instalações próprias, seja através da aquisição das atuais ou da compra de outro terreno, é o grande objetivo da Plastubo, empresa situada no Parque Empresarial de Eiras que está a comemorar 37 anos. Apesar de ter sido fundada a 5 de julho, a empresa celebra habitualmente os seus aniversários a 4 de julho, no Dia da Cidade de Coimbra, aproveitando o feriado para reunir colaboradores, clientes, fornecedores e amigos num almoço de confraternização.

Este ano, tal como sucedeu em 2020, a pandemia continua a impedir esta realização, daí que a gerência opte por celebrações simbólicas, restritas à equipa e família, esperando que no próximo ano possa já retomar este evento que tem longa tradição.

Até lá, a Plastubo vai continuar o seu percurso, que passará pela contínua afirmação no setor do comércio a retalho de todo o tipo de tubos e acessórios para a canalização e saneamento, aquecimento, materiais para piscinas, rega agrícola e doméstica, mas também pela expansão, com a aquisição das instalações próprias.

O gerente, José Neves, dá conta que houve alterações na gerência da empresa, com a saída no ano passado do cunhado Hugo Matos e já este ano do sogro, Olivério Ferraz, assumindo agora a gestão da empresa apenas com a esposa, Rute Neves. Recorda que nestes 37 anos de vida, 18 são da responsabilidade desta equipa que, “apesar das dificuldades e das crises surgidas, conseguiu sempre manter e afirmar a empresa, através de um atendimento de grande proximidade, disponibilidade e simpatia, de forma a garantir sempre que o cliente saia desta casa com “a solução que precisa”.

“A Plastubo é a solução para a canalização. Se a Plastubo não tem mais ninguém tem. Este sempre foi o lema que definimos de início e ao qual fomos dando mais força ao longo de todos estes anos”, realça José Neves.

Consolidada esta marca, bem como a sustentabilidade financeira da empresa, o gerente entende que “chegou o momento de olhar para o futuro noutra perspetiva, numa aposta de aquisição de património, nomeadamente instalações próprias”. Recorda que a Plastubo já chegou a ter quatro armazéns espalhados por vários locais, o que em termos de funcionalidade não era nada prático. O objetivo de ter um espaço único e mais funcional foi conseguido com estas instalações, onde se encontra há 11 anos. Agora é chegada a hora de dar um novo passo, ou com a compra das atuais instalações, onde tem um espaço de exposição e venda amplo a que seria apenas necessário “dar outro brilho e investir nalgumas melhorias”, ou com a aquisição de outras instalações, sendo certo que o futuro da Plastubo continuará a passar pela zona de Eiras. José Neves diz que gostava de “ter tudo mais definido nesta fase” mas espera que “este objetivo possa acontecer a breve prazo”.

Pandemia trouxe muito trabalho

Enquanto define as prioridades e procura soluções, a gerência da empresa continua a trabalhar, como sempre fez, mantendo vivo o lema de que, quando se fala em canalização, “se a Plastubo não tem mais ninguém tem”. “É para isso que trabalhamos, procuramos ter sempre os stocks em ordem para que quando o cliente chega fique com a sua situação resolvida”, realça José Neves, congratulando-se pelos muitos clientes que ali chegam, até recomendados pela concorrência, com a indicação de que “se não encontrarem na Plastubo dificilmente encontrarão”.

E essa foi uma situação recorrente neste último ano. Ao contrário do que se temeu no início da pandemia, em março de 2020, estes setores não foram afetados pela covid-19. Pelo contrário, sofreram mesmo “um forte impulso” nas vendas.

“Penso que na área da construção ninguém se pode queixar. A pandemia acabou por ser vantajosa para nós. Há um ano, nesta altura, era uma loucura, faziam-se filas para levar material. Foi, realmente, um impulso nas vendas que nos permitiu ganhar um fôlego, depois do pânico criado em março em que só pensávamos no perigo que seria se tivéssemos que fechar, com todas as responsabilidades que temos na rua…”, realça.

Para José Neves existem fundamentalmente dois fatores que contribuíram para este grande movimento, transversal a todos os setores de atividade ligados à construção civil. Por um lado, “a poupança que resultou do confinamento e do teletrabalho, com as pessoas a gastarem menos, já que deixaram de poder passear, de jantar ou almoçar fora, de fazer férias ou de desfrutar dos fins de semana”. Por outro, ajudou a maior disponibilidade de tempo, já que como estavam em casa as pessoas sentiram necessidade de se ocuparem, ficaram com mais tempo para realizar as obras que desejavam e, como em muitos casos estavam fechados em casa com filhos pequenos, sentiram necessidade de novas respostas. Sendo esta uma empresa tão direcionada para todos os materiais ligados à água, ajudou também o tempo quente que se fez sentir cedo e que levou à procura crescente de piscinas, sistemas de rega, entre outros materiais.

Atento à responsabilidade social das empresas, José Neves assume que cabe agora a este setor dar também o seu contributo para a recuperação dos que mais sofreram com esta pandemia, como a restauração e hotelaria. “Estando nós bem, cabe-nos ajudar a levantar, fazer arrebitar o setor terciário. É preciso é que se possa circular à vontade e que a pandemia melhore para que todos o possamos fazer, retomando as nossas rotinas. Acredito que podendo todos estar a trabalhar em pleno vamos conseguir pôr novamente a economia a mexer”, termina.


  • Diretora: Lina Maria Vinhal

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