Cantanhede vai acolher mais uma edição do Folk Cantanhede – Semana Internacional de Folclore, que tem início amanhã e se prolonga até 17 de julho, com um vasto programa de espetáculos culturais.
“É um evento que é muito mais que um festival, reunindo mais de uma dezena de culturas diferentes dos quatro quantos do mundo”, começa por dizer Paulo Marques, presidente da direção do Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede, entidade organizadora.
Este ano vão marcar presença grupos oriundos de diversos países, entre eles de Burundi, Chile, Colômbia, Guiné-Bissau, Indonésia, México, Portugal, Polónia, Quénia e Timor-Leste “que durante uma semana vão proporcionar 15 espetáculos diferentes, dando a conhecer a sua cultura”.
O Folk Cantanhede vai contar também com a realização de quatro Galas. A primeira é já amanhã na Tocha, seguindo-se Ançã (10 julho), Febres (15 de julho) e Cantanhede (16 de julho). “Durante toda a semana vai haver diversos espetáculos à noite nas várias freguesias do concelho”, adianta Paulo Marques, sublinhando que os espetáculos “são gratuitos, exceto a 16 de julho, a Gala final, que tem um custo simbólico de cinco euros”.
Na quarta – feira (13 de julho) é ainda inaugurado o “Espaço Folk” no centro da cidade, um local destinado ao convívio, promovendo “a interação entre os países e a comunidade de Cantanhede”.
Esta Semana Internacional de Folclore, com um investimento a rondar os 45 mil euros, vai dinamizar-se dentro dos mesmos moldes das edições anteriores, avançando a entidade promotora que 2023 “vai trazer muitas novidades”.
O Folk Cantanhede está inserido no Conselho Internacional das Organizações de Festivais de Folclore e Artes Tradicionais, Organização Não Governamental com relações formais com a UNESCO.
“A expetativa para este ano é grande. Após dois anos suspenso devido à pandemia da covid-19, esperamos que o público apareça e alcancemos os números de 2019, em que ultrapassámos os 45 mil espetadores”, ambiciona o Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede.