Fernanda Paçó
O atual Executivo da Câmara Municipal de Coimbra apresentou, na passada terça-feira (24), na Escola Secundária José Falcão, o balanço do seu 2.º ano de mandato, ocasião na qual deu destaque aos feitos da autarquia ao longo deste período e deixou, ainda, a promessa de “fazer mais e melhor” em 2024.
“Apesar de ser um balanço que nos orgulha [do 2.º ano de mandato], é um balanço que não nos deixa completamente satisfeitos, porque acho que devíamos ter feito mais e melhor, e no terceiro e no quarto ano eu vou dizer a mesma coisa. Acho que todos os anos nós devemos procurar fazer mais com aquilo que temos, sobretudo porque estamos a fazer para os outros, para a cidade, para o concelho, para os munícipes”, afirmou o presidente da Câmara, José Manuel Silva.
“No próximo ano, vamos todos empenharmo-nos ainda mais do que nestes dois anos, para procurarmos fazer mais e melhor”, acrescentou o autarca.
Esse esforço acrescido caminha no sentido de fazer com “que Coimbra deixe de estar no 16.º lugar a nível demográfico e possa crescer demograficamente”, auxiliando no desenvolvimento “em termos de atividade, de capacidade e de qualidade de vida”, e alcançando as principais “cidades a nível nacional”.
Ao longo da apresentação deste balanço, o presidente da Câmara Municipal vincou alguns feitos, nomeadamente a realização, por parte do autarca, de “mais de 1.000 reuniões externas” (caracterizando uma “abertura permanente ao diálogo”) e o “elevado ritmo de trabalho” (12.503 despachos).
Uma “nova estrutura nuclear e flexível” da Câmara, concebida em “tempo recorde” e preparada para “enfrentar desafios, como a descentralização”, foi outro ponto de relevo trazido por José Manuel Silva.
Além disso, o presidente deu ênfase a abertura de concursos, ao trabalho que a Divisão de Apoio às Freguesias tem feito (pelo “forte ritmo” e pela apresentação de relatórios trimestrais), ao facto de haver um novo presidente do Conselho Municipal de Cultura de Coimbra (que configura-se como um “elemento central” de uma nova estratégia de desenvolvimento da cultura) e um reforço do investimento em cultura (que traduz-se em iniciativas como o “Verão a 2 Tempos” e a “Mostra das Artes e Ofícios”, por exemplo), bem como ao projeto TUMO (“o primeiro da Península Ibérica”).
As novas empresas que chegaram à cidade não foram esquecidas por José Manuel Silva. “Nós estamos a dar muita atenção àquilo que mais faltava em Coimbra, que eram as empresas e os empregos”, evidenciou. Como exemplo, foi citada a Airbus (empresa de aviação que inaugurou instalações em Coimbra no início deste ano).
Vereadores do atual Executivo apresentam principais pontos deste 2.º ano de mandato
O presidente da Câmara, José Manuel Silva, recordou também o encontro entre os Coldplay e a banda conimbricense “5.ª Punkada”, classificando-o como uma “lição de inclusão”.
“O facto dos 5.ª Punkada terem tocado com os Coldplay […] foi extraordinário. Acho que foi um dos momentos mais marcantes de Coimbra durante este ano”, referiu o autarca.
O vice-presidente da Câmara Municipal, Francisco Veiga, por sua vez, realçou os quatro concertos realizados pelos Coldplay (que levaram 200 mil pessoas ao Estádio Cidade de Coimbra), bem como a aprovação do Auto de Transferência de Competências no domínio da Saúde.
Já a vereadora da Ação Social, Ana Cortez Vaz, evidenciou a recente aprovação da proposta de adjudicação à Universidade de Coimbra (UC) do projeto de intervenção e de investigação para a reabilitação da Escola Secundária José Falcão, através da assinatura de um Contrato Interadministrativo de Cooperação, no valor de 701.100 euros.
Para completar, o vereador do Empreendedorismo, Investimento e Emprego, Miguel Fonseca, afirmou que foram criados cerca de 600 postos de trabalho com a vinda de grandes empresas para Coimbra.