O ser humano desce cada vez mais na escala de valores, vai por aí abaixo na escala normal e torna-se “homenzinho” cheio de vícios, cheio de más intenções, este “homenzinho” que nasceu do pecado original no sangue, do nada que é nada, do nada “nihil est in intellectu quod prius non fuerit in sensuni inintellectus ipse”.
Este ser deformado tão contemporâneo encontrou uma escapatória para fugir às boas maneiras das sagradas escrituras, e tornou-se venal, a faca de sete gumes para ferir o seu irmão, para lesar o semelhante. O homem social viciado é uma arma do mal.
É deste bicho-homem que muitos se isolam numa revolta contra esta fauna, esta sociedade plena de tipos moralmente maus, de fisionomias endócrinas, perturbadas nas funções morais, patológicas ou ainda nas psicoses do mal que é a bem dizer um círculo maníaco-depressivo, que os leva a vestir mil casacas para prejudicar o outro.
A sinecura e a perfídia estão na alma destas caricaturas, que se agrava numa sociedade desumanizada, antirreligiosa e onde a justiça tarda a fazer justiça.