Deixou-nos, recentemente, TITO COSTA SANTOS. ou seja, o Dr. Augusto Costa Santos, advogado e, citando o imprescindível e notável blog Guitarra de Coimbra,” foi um intérprete de repertório da canção de Coimbra desde a década de 1950 (tenor), antigo membro de organismos académicos extracurriculares da UC como Orchestra Pitagorica, Coro Misto, Orfeon, TEUC e CITAC. Na fase de juventude deu colaboração à formação Coimbra Quintet. Radicado profissionalmente em Lisboa, prestou próxima colaboração à Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra e manteve atividade no grupo Serenata de Coimbra, com o qual efetuou gravações”. Abracei-o com a admiração de sempre no penúltimo encontro dos Antigos Estudantes de Coimbra no Casino Estoril. Afetuoso e um apaixonado por Coimbra. Recordo hoje aquele abraço que jamais pensei ser o último. A Canção de Coimbra perdeu, em fevereiro passado, um nome, igualmente incontornável: o Dr. FERNANDO MONTEIRO. Além de um executante de referência na guitarra e na viola, devemos destacar que nos anos 70/80, a par do Dr. Jorge Gomes, o Dr. Fernando Monteiro foi responsável pelo ensino de vários jovens na Escola de Fado do Edifício Chiado, missão importantíssima que veio a continuar na Secção de Fado da Associação Académica. Escolas imprescindíveis na preservação e dinamização do fado e canção de Coimbra. O Dr. Monteiro colaborou com vários organismos académicos e deixou-nos o seu talento em várias gravações com destaque para o CD, BALADA DAS CAPAS NEGRAS com o Grupo de Fados Cancioneiro de Coimbra. Não podemos esquecer que além de autor de letras assinou vários textos alusivos ao mundo musical. Recordo hoje, já com imensa saudade, estes dois protagonistas da Canção de Coimbra e curvo-me perante as suas memórias, pois, jamais os esqueceremos.