Sempre que de mim mesmo estou mais perto,
É porque estou mais longe do prazer.
Quer me encontre no mar, quer no deserto,
Não sinto dor, se a dor fizer escrever.
Sempre que de uma lágrima desperto,
Eu tento lá no fundo compreender
O motivo de errar no que é tão certo,
Apesar de motivos mais haver.
Assim, vou burilando a minha arte,
Esculpindo o Céu, até que alguém se farte
Desta lida que Deus me deu por sina.
Nas estrofes, apenas denuncio
A Verve dessa Lágrima que crio,
Que os versos são dos versos a morfina!
20/2/2023. A “O Despertar”,
sem cujo contributo a minha Verve continuaria no olvido e/ou no anonimato.
A todos quantos, pois, trabalham neste Jornal, revelando nobre
ousadia, por serem, também eles, Arautos da Mensagem que resiste.
PARABÉNS por mais um aniversário!