17 de Maio de 2025 | Coimbra
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UF de Coimbra apela à população para que use os baús solidários

2 de Outubro 2020

A União de Freguesias (UF) de Coimbra apela à população para que faça uso dos 12 “Baús Solidários” que, em parceria com outras tantas instituições da freguesia, espalhou pelo seu território com o intuito de ajudar as pessoas ou famílias que, neste momento difícil, se deparam com maiores carências.

“Se tiver a mais deixe ficar, se precisar vá buscar” é o lema que inspira esta ação solidária que pretende mobilizar toda a comunidade, incentivando quem pode a deixar bens alimentares nos baús, que estão devidamente identificados, para que quem está a viver com mais dificuldades aí possa ir buscar o que precisa.

“Use os 12 ‘Baús Solidários’ que espalhamos pela cidade. Se tiver a mais deixe ficar, se precisar vá buscar”, desafia a UF nas suas redes sociais, onde agradece também às entidades que se associam a esta ideia e que acolhem os baús junto das suas instalações, procurando salvaguardar, de alguma forma, que respondem ao fim para o qual foram idealizados – ACAPO-Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, Associação de Defesa e Apoio da Vida (ADAV), Associação Nacional de Apoio ao Idoso (ANAI), ASOS – Associação Soltar os Sentidos, Cáritas Diocesana de Coimbra, Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS), Centro Operário Católico da Conchada, Centro Social e Paroquial da Pedrulha, Colégio Rainha Santa Isabel, Instituto Universitário Justiça e Paz e Associação Integrar.

Recorde-se que esta ação dá continuidade às “Caixas Solidárias” que surgiram já no âmbito da pandemia da Covid-19. Malu Rama, que dinamiza este grupo em Coimbra, propôs a ideia dos baús à UF que, como realçou o presidente, João Francisco Campos, aceitou de imediato o desafio, considerando que era importante envolver as instituições da freguesia nesta ação solidária que cobre praticamente todo o seu território.

Na apresentação, João Francisco Campos sublinhou a importância que estes bens alimentares têm para tantas famílias, apelando ao “bom senso” de quem vai buscar, para que não se esqueça de que há também outras pessoas que precisam, uma vez que a pandemia está a deixar muitas famílias em situação de dificuldade. De acordo com o autarca, nos primeiros meses os pedidos de ajuda “cresceram muito”, no verão estabilizaram mas agora estão novamente a aumentar. “Há pessoas que perderam o primeiro emprego, outras perderam as horas extra que eram fundamentais para o orçamento familiar”, realça, apelando a quem possa ajudar para entregar bens nestes baús que vão permanecer nas ruas enquanto se justificar.


  • Diretora: Lina Maria Vinhal

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