Coimbra – sempre bonita – é uma cidade comprometida com grandes monumentos, com o seu rico património histórico e, tantas vezes, com brilhantes eventos, com a arte e a cultura no seu sentido mais imediato e onde todo o ano os forasteiros, os turistas, encontram “sítios” que lhe emprestam perspetivas da sua riqueza intelectual com a Universidade, o teatro, música, ballet, folclore, artesanato, gastronomia, os doces conventuais, pintura, escultura e tantas manifestações dadas no sentido popular. Ou erudito com gente interessada por atividades mais diferentes.
A cidade há muito desperta em todos que a visitam sentimentos coloristas, de estesia, pela beleza da sua geografia, das suas colinas e ao longe na serra da Lousã a mostrar o seu encanto.
Os seus concelhos pedem uma visita pela paisagem e pelo valor distinto. Poiares, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Lousã, Penacova, Arganil, Oliveira do Hospital, Figueira da Foz, são lindas terras que, hoje em dia, são frequentadas por gente desta Europa…
À noite, do alto de Santa Clara, Coimbra tem aspetos de moura encantada, iluminada e com o Rio Mondego a seus pés. Ganha, para o Norte e para Sul, surpreendentes efeitos coreográficos, recortada por uma mancha negra que espraia luz com a sua Universidade lá bem no alto, noutra colina, majestosa, ex-libris de uma terra conhecida em todo o mundo culto.
Cidade formosa, de poetas e trovadores, lindíssima e duma luminosidade transparente e fluida pelo ar de intensa penetração que desce da serra. A sua gente hospitaleira possui o sentimento da criatividade, com a sua Orquestra, teatro, que lhe dá o pathos inconfundível na voz dos seus cantores e no trilhar das guitarras.