O Município da Figueira da Foz e 11 parceiros da área social assinaram um compromisso para a criação de uma rede de apoio, que visa a integração profissional de pessoas com deficiência e incapacidade. Segundo a autarquia, este acordo assenta essencialmente em três objetivos – partilha de informação e recursos, promoção da qualificação e do emprego e aposta em dinâmicas de inovação social.
Este projeto nasceu da vontade de vários parceiros que atuam junto da população-alvo “e passa agora a abranger pessoas com deficiências duradouras físicas, mentais, intelectuais ou sensoriais”, as quais, devido a várias barreiras, vejam “impedida a sua plena e efetiva participação na sociedade em condições de igualdade com os outros”.
A nova rede pretende gerar “novas soluções, numa lógica complementar às respostas tradicionais”, explicam os promotores. Nesse sentido e entre outras iniciativas, vão ser criados “circuitos de circulação de informação e partilha de recursos” por parte dos parceiros, “bem como modelos adaptados à qualificação e reconversão” dos destinatários do projeto.
Para além do Município e do Instituto de Emprego e Formação Profissional da Figueira da Foz, a rede engloba os agrupamentos de escolas Figueira Mar e Figueira Norte, a escola secundária Dr. Joaquim de Carvalho, a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz e a CERCIFOZ. São ainda parceiros a Segurança Social, a Associação Spina Bífida e Hidrocefalia de Portugal, a Associação Portuguesa de Deficientes e a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental da Figueira da Foz e de Montemor-o-Velho.
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IEFP inaugurou polo de formação profissional na Figueira
O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) inaugurou, na sexta feira, na Figueira da Foz, o “Sítio das Artes”, um polo de formação profissional. De acordo com a diretora do Centro de Emprego da Figueira da Foz, Adelaide Crespo, para já, vai ser desenvolvida neste “Sítio das Artes” alguma formação “ainda que numa utilização parcial”, até que o edifício “permita que o polo de formação do Serviço de Coimbra e do Serviço de Emprego da Figueira da Foz aqui se instalem”.
O presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro, salientou que “faz todo o sentido termos esta formação profissional para jovens, menos jovens, para figueirenses, para portugueses, para quem escolher o nosso país”.
O Delegado Regional do IEFP, Alberto Costa, agradeceu ao Município da Figueira da Foz “toda a disponibilidade ao longo deste tempo de articulação e de cooperação”, sempre com o “bem-estar das pessoas ao nível económico, ao nível profissional e social” como objetivo. “Há algum tempo que pensávamos ter algo mais digno para oferecer às pessoas destes territórios [Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Mira e Soure]”, salientou, considerando que “as autarquias, de uma forma geral, há já muito tempo que têm uma especial sensibilidade para os problemas do emprego e da formação profissional, pois sabem que hoje em dia estão especialmente relacionadas com as questões da atração de investimento.”