De balde, me condeno, a não amar
Porque meu coração não quer cumprir.
De balde, a cruel pena, o quer suprir,
Mas não pode banir o seu pulsar.
Se num falso deve quis encobrir
Aos olhos de quem amo, meu pensar,
Não me posso a mim próprio condenar
No que meu coração me fez sentir.
Já me basta sofrer, ter convencido,
Quem eu nunca queria convencer,
Do contrário daquilo que senti!