A segunda fase do iParque está pronta a avançar, depois de ter sido formalizada, na semana passada, pelo presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, e pelo presidente do Conselho de Administração do iParque, Victor Baptista, a escritura de venda de terrenos do Município a este parque empresarial.
O valor da venda destas parcelas de terrenos, que totalizam cerca de 50 mil metros quadrados de área, é de 242.618,40 euros e vai permitir criar sete novos lotes. De acordo com a autarquia, a segunda fase do Coimbra iParque “vai avançar numa área total de 12 hectares de terrenos do Município”.
Dos sete novos lotes previstos, cinco já estão reservados e um é destinado ao edifício Tesla, que pretende vir a ser uma aceleradora de empresas da área da ciência e tecnologia da saúde, segundo informação do Conselho de Administração do Coimbra iParque.
Esta nova fase prevê um investimento público superior a dois milhões de euros, com previsão de 1,7 milhões de fundos comunitários que está para aprovação e 300 mil euros de fundos próprios da sociedade. Está, ainda, previsto um investimento privado de cerca de 35 milhões. De acordo com a informação avançada, “estes investimentos deverão alocar diretamente 250 postos de trabalho em áreas industriais e serviços de âmbito tecnológico, inovação, ciência e saúde”.
A primeira fase do Coimbra iParque está praticamente concluída estando em fase final de construção a fábrica da Olympus e da TIS – Technological and Intelligent Systems, uma empresa de software para a indústria automóvel e aeronáutica, tendo sido recentemente concluída a construção da nova unidade do grupo de saúde Sanfil, que integra serviços de telemedicina com recurso às mais recentes tecnologias. Estão ainda dois lotes vendidos à Medicine-one e à 3DLAB com uma área a construir de 9.852 metros quadrados. Quando estas unidades estiveram em pleno funcionamento o número de trabalhadores no iParque deverá aumentar dos atuais 250 para cerca de 800.