9 de Novembro de 2025 | Coimbra
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Martinho

COIMBRA E A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE

17 de Outubro 2025

Este, montado, cerco de lojas de toda a espécie, feriu de morte não só as chamadas lojas de bairro (ocasião) como também quase todo o comércio da Baixa, o que deu lugar a uma contradição, pelo facto de as sucessivas Edilidades do concelho terem fomentado a implantação desses monstros comerciais, e de quem depois sugam impostos de toda a ordem, atulhando-se de receitas, para construírem rotundas imperfeitas. Forçando, ao mesmo tempo, o encerramento de cerca de 75% desses estabelecimentos, emprestando ao local o aspeto de uma cidade fantasma e, em contraste  com a ideia peregrina de terem constituído, pelo menos, uma Agência para promoção da Baixa de Coimbra (APBC), criada em 2004, a Associação S/ Fins Lucrativos que tem como objetivo a dinamização da Baixa de Coimbra, enquanto local de comércio, lazer, cultura e turismo, e ainda o Projeto Municipal – Programa Bairros Comerciais Digitais – Uma oportunidade para revitalizar e construir um novo futuro. Mas como? Que futuro…?

Será verdade o que acabámos de transcrever ou será uma estória de embalar? Os entendidos na matéria, especialmente o Sr. Presidente da Câmara, saberá explicar onde vai buscar comerciantes que se arrisquem a abrir estabelecimentos comerciais numa baixa semimorta, com cerca de 60% de estabelecimentos e habitações emparedados, cuja recuperação jamais justificará o investimento, até por que a população já se afastou do centro, para as periferias, por ter melhor qualidade de vida e estar mais perto das grandes superfícies comerciais e de serviços, onde nada lhes falta, até os bens que só servem para lhes ocupar espaço em casa; já o mesmo não se podendo dizer sobre essa disponibilidade dentro das muralhas da urbe.

 


  • Diretora: Lina Maria Vinhal

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