O Dia Mundial da Música vai ser comemorado hoje em Coimbra com dezenas de concertos e outros eventos festivos.
Para assinalar esta data, o Grémio Operário de Coimbra, espaço de criação, produção e difusão artística, situado na Rua da Ilha, na Alta da cidade, apresenta 10 horas de música, num programa surpresa, em que os músicos e instrumentos que vão tocar serão apenas conhecidos no momento em que os espetadores entrarem na sala. No total, estão programados 40 concertos, que vão decorrer entre as 11h00 e as 21h00. Embora de entrada gratuita, os concertos estão sujeitos e reserva, através do email gremiooperário.coimbra@gmail.com. Serão, segundo os promotores, concertos de “grande intensidade”, que proporcionarão “uma experiência musical íntima e inesquecível”.
A Câmara Municipal de Coimbra vai assinalar esta dada com a apresentação do álbum de estreia a solo da soprano Lara Martins, “Canção”. O concerto, organizado pela Orquestra Clássica do Centro (OCC), está marcado para amanhã, às 21h00, no Pavilhão Centro de Portugal, e concilia o fado com o tango. Os bilhetes para o concerto estão disponíveis no website da OCC (https://www.orquestraclassicadocentro.org) e na bilheteira eventbrite (https://www.eventbrite.pt).
A Fundação Inatel em Coimbra também vai celebrar a data, com um concerto hoje, às 17h00, no auditório das suas instalações, na Rua Pedro Monteiro, pelo Grupo de Concertinas de Casconha. O grupo de Cernache vai interpretar um repertório que visa recordar vários trechos da música popular portuguesa, assinalando a importância de reviver, através da linguagem universal da música, canções que figuram na memória coletiva portuguesa. A entrada é gratuita e serão tomadas todas as medidas sanitárias relativas à covid-19.
O Dia Mundial da Música vai ser celebrado também no CoimbraShopping, que dedica este mês à música, num programa que abre hoje com uma exposição de guitarras improváveis e uma atuação itinerante, a partir das 17h30, da Estudantina Universitária e da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra.
A exposição, que vai ficar patente no Piso 1 até 24 de outubro, divide-se em duas partes – “O Ruído do Silêncio” e “Guitarras do Futuro” -, e convida o visitante a apreciar as esculturas construídas a partir de metais reciclados e de dimensões variáveis, com assinatura de Zferero, pseudónimo de José Oliveira, autor que representou nestas obras instrumentos musicais não “Musicáveis”.
A programação inclui ainda dois concertos com assinatura do “Jazz ao Centro”, no dia 16 e 30 de outubro.