Os estudantes da Coimbra Business School – ISCAC de todos os cursos conferentes de grau (licenciaturas e mestrados) estão a ter a totalidade das aulas nas plataformas digitais.
A escola está a funcionar totalmente no modelo de ensino à distância desde o dia 10 de março, uma consequência das medidas de confinamento e de emergência tomadas para combater a epidemia do novo coronavírus. Os seus vinte cursos conferentes de grau académico – oito licenciaturas e 12 mestrados – foram totalmente transferidos para as plataformas digitais. Estão a ser lecionadas à distância 100 por cento das 488 turmas existentes, envolvendo mais de 3.000 alunos e 291 docentes.
“Criámos soluções rápidas para um problema imediato”, afirma Pedro Costa, presidente da escola. A prioridade agora é desenhar a fase seguinte, porque muito do ensino não presencial que a crise da Covid-19 trouxe veio para ficar. “Ninguém fica incólume a uma experiência intensa de digitalização, ela torna-se estrutural”, realça, adiantando que “nesta fase de emergência devido à Covid-19 apostámos tudo em providenciar, de uma forma rápida, fiável e eficiente, um modelo não presencial de lecionação dos nossos cursos e de avaliação de conhecimentos”.
“Não são ainda, naturalmente, unidades curriculares desenhadas de raiz para o ensino à distância como teremos de fazer se as limitações para aulas presenciais continuarem no próximo ano letivo: mas está a ser uma forma rápida – e de muito boa qualidade – de prosseguir sem interrupções nem adiamentos a formação e a avaliação dos nossos estudantes”, adianta o presidente.
Para Pedro Costa, as soluções que já estão em vigor são, assim, “necessariamente temporárias, ainda que não se saiba por quanto tempo, para fazer face a um problema imediato”. Segundo o presidente da Coimbra Business School, “os ajustes e os melhoramentos permanentes fazem parte deste processo: o que é importante é que, neste momento, os alunos estão a ter aulas previstas, com os conteúdos previstos, nos prazos previstos!”.
Nos 19 cursos não conferentes de grau – MBA’s e pós-graduações – 16 estão a ser totalmente lecionados à distância, envolvendo nesta fase cerca de 500 alunos. Três outros cursos estão a ser preparados para avançar brevemente nesse mesmo modelo. Como nestes três casos muitos estudantes trabalham na área da Saúde e em instituições sociais, tendo tido nas últimas semanas pouca ou nenhuma disponibilidade, e boa parte do corpo docente da área executiva é de fora da escola, foi necessário mais tempo para preparar as novas modalidades de ensino.
A Coimbra Business School realça que já está totalmente focada no desenho das aulas no próximo ano letivo, prevendo a hipótese de estas continuarem a ser dadas à distância – seja por períodos curtos ou durante boa parte do ano letivo.
“Estamos a começar já a trabalhar nisso por duas razões”, adianta Pedro Costa. “A primeira razão, é que construir unidades curriculares de ensino não-presencial de grande qualidade envolve todo um ecossistema de suporte, que leva tempo a identificar e a construir, pelo que não há tempo a perder”, afirma. “A segunda razão, é que muitas coisas que estamos a fazer nesta fase de emergência irão permanecer: ninguém fica incólume a uma experiência intensa de digitalização. Ela tornou-se estrutural”.