O cemitério de São Martinho de Árvore está a ser alvo de trabalhos de ampliação, que o deixarão com capacidade para receber mais 135 campas. Há muito ansiada pela população, este obra tem um prazo de execução de 120 dias, tendo sido consignada no sábado, numa cerimónia que contou com a presença do presidente da Câmara, Manuel Machado; do presidente da União de Freguesias (UF) de São Martinho de Árvore e Lamarosa, Manuel Veloso; do vereador Carlos Cidade; e demais autarcas da freguesia.
Com um investimento estimado de mais de 83 mil euros por parte da Câmara Municipal, esta obra foi lançada pela respetiva Junta de Freguesia ao abrigo de um contrato de delegação de competências outorgado em novembro de 2020. Esta empreitada vai possibilitar que o cemitério tenha um acréscimo de 135 campas, repartidas por três talhões.
De acordo com o Município, esta ampliação insere-se num investimento global superior a meio milhão de euros que contempla ainda as ampliações dos cemitérios de Ceira, Torres do Mondego e Ameal, que correspondem também a “uma ambição antiga destas populações”.
As obras vão ser realizadas pelas respetivas Juntas de Freguesia, a quem compete avançar com os procedimentos para a sua execução, depois dos contratos de delegação de competências já terem sido formalizados em novembro.
A intervenção no cemitério de Torres do Mondego, que prevê um investimento de mais de 143 mil euros, consiste na execução de muros e na ampliação que vai possibilitar a existência de mais 89 campas, repartidas por três talhões. Os trabalhos previstos para o cemitério de Ceira, orçados em perto de 159 mil euros, vão permitir a existência de mais 144 campas, repartidas por dois talhões. Por fim, a intervenção no cemitério do Ameal, que representa um investimento de perto de 153 mil euros, vai permitir mais cerca de 140 campas, repartidas por dois talhões.
“Os cemitérios ficarão com uma capacidade para um período superior a 50 anos e todas as minutas dos contratos que foram outorgados sublinham que as Freguesias ou Uniões de Freguesias não podem autorizar a concessão de terrenos dos cemitérios para a construção de jazigos ou instalação de sepulturas perpétuas”, realça o Município.