O mundo está enviesado.
Há criminosos, os traficantes, os homicidas, os pedófilos, os violadores, o tráfico de influências, o branqueamento de dinheiro, os intelectuais de borla e copelo, as criaturas demoníacas que passam impunes pelas ruas do burgo em condutas vertidas ao mal fazer.
Detestar essas criaturas talvez seja o nosso substratum ético ou uma revolta mística do nosso existencialismo cristão ou do nosso neopositivismo.
Mas seja lá o que for não podemos com os ambíguos, os vaidosos, os petulantes, os hipócritas, os oportunistas, os andróginos da palavra e da honra.
E dos intrusos que nos inundam com tiradas etimologicamente da coisa feita, fingindo ser numa prosa pseudo literária nalguns jornais pedaços pré-fabricados, sistematicamente anticultura, em caricaturas que lembra o dito de Mallarmé “É preciso exprimir o que se sabe exprimir”.
A sinecura e a perfídia estão na alma destas criaturas que se agrava numa sociedade desumanizada, anti-religiosa e onde a justiça tarda a fazer justiça.
Há uma arte do crime. As acrobacias criminosas, em todos estratos são uma constante.
O homem na sua expressão moral só se enxerga com lupa.
A maioria nasceu marreco, míope, e os seus figurantes fazem parte de compadre mental endócrino e estas criaturas julgam-se paradoxalmente, os reis do universo.
Se a psicanálise, e bem assim a psiquiatria, podem de certa maneira catalogar estas psicoses endógenas, é muito difícil ao cidadão comum aceitar homem por homenzinho. Ou figuras verticais por figurantes de opereta.
São esses andróginas ou travestis morais numa insuficiência genética, cultural, cívica e moral que tanto abusam da paciência evangélica do ser comum.
Responsabilidade é um ato do dia a dia. É uma obrigação ou mesmo um conceito político, social, religioso de se viver numa sociedade cada vez mais equilibrada, mais justa, mais humana.
Ao invés o homem mal trata o seu semelhante, o próprio irmão!