29 de Abril de 2025 | Coimbra
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Martinho

A IMPRETERÍVEL REFORMA DO SER HUMANO-2

28 de Março 2025

Já vimos que o gene condiciona a hereditariedade, sendo responsável pela conduta humana nas suas reações para com o meio ambiente, o outro sujeito e a sociedade em geral, pelos impulsos de sentimentos, de religião, ambição, que geram os conflitos bélicos contra os outros povos.

Foi assim com as Guerras Púnicas, entre as Repúblicas Romana e Cartago, pelo domínio do Mar Mediterrâneo; com a Guerra do Poloponeso, pelo domínio da Grécia Antiga, entre as cidades-estados de Atenas e de Esparta (caminhante, vai dizer a Esparta que morremos aqui por obedecer às suas leis, após terem sido enganados por um pastor, no desfiladeiro das Termópilas).

Com o Grande Cisma do Ocidente (1309-1378), no seio da Igreja Católica, entre o Papa Bonifácio VIII e o rei de França, Filipe IV, por causa da permanência do Papado na cidade francesa de Avignon durante cerca de 70 anos. Em 1377, o Papa Gregório XI decidiu retomar o trono de São Pedro. Sucedeu-lhe o italiano Urbano VI que, com um forte temperamento autoritário, logo entrou em conflito com os cardeais, 13 dos quais retiraram-se de Roma e iniciaram uma campanha contra ele, prepararam uma segunda eleição, e em 20/9/1378 elegeram Clemente VII, que se instalou em Avignon. Esta a dissensão no seio do próprio papado da cristandade.

Com o Tribunal da Santa Inquisição, ou Tribunal do Santo Ofício, instituído por D. João III em 1536, com o beneplácito do Papa Paulo III, que consistiu na perseguição, sem tréguas, aos descrentes e aos anticristãos, tendo condenado 19247 pessoas, das quais 1379 queimadas na fogueira por supostos crimes heréticos, práticas judaizantes dos cristãos novos (sefarditas) e centenas morreram às mãos dos salafrários, torturantes, tendo persistido até 31/3/1821. As penas de degredo eram maioritariamente de cunho moral e religioso, a título de defesa das ordens religiosas e purificação dos pecados cometidos, aproveitando para despojarem as famílias, das vítimas, dos seus bens, que distribuíam pelos verdugos, atirando aquelas para a fome, caridade e até para a exclusão social.

Com o genocídio das 1ª e 2ª Guerras Mundiais, que se cifrou em várias dezenas de milhões de criaturas, das quais só durante a última, o nazista Hitler exterminou, em Holocausto, mais de 6 milhões de judeus. Pode dizer-se que a diáspora dos judeus remonta ao século III d. C., quando foram expulsos do seu território (a Palestina) pelo Império Romano, dando origem à sua migração pelos países dos vários continentes, tendo sido a Alemanha um dos países do seu destino fatal.


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