O Município de Soure celebrou, na sexta feira, os 383 anos da doação do Castelo, por D. Teresa, aos Templários. No hastear da bandeira do Município e da Ordem Templária no Castelo, estiveram presentes alguns elementos simbolicamente vestidos à época, como o presidente da Câmara, Mário Jorge Nunes; o Grande Comendador da Ordem dos Pobres Cavaleiros do Templo de Jerusalém e Comenda Templária de Soure, Nascimento Costa; e o Comendador da Comenda de Soure, Ângelo Penacho.

Durante a sessão foi evocada a importância histórica, cultural e militar que Soure representa para os Templários, recordando o passado mas mantendo-se de “olhos postos no futuro”, com outras atividades e iniciativas culturais sobre o tema.

Recorde-se que D. Teresa entregou, a 19 de março de 1128, o Castelo de Soure à Ordem dos Templários, tornando-se assim a primeira fortaleza sede do Templo em Portugal e também um dos primeiros castelos possuídos pelos Templários na Europa.

Mário Jorge Nunes defende que “os sourenses devem conhecer e sentir orgulho no importante passado desta vila” e lembra que “estes nossos antepassados contribuíram para a formação do nosso país e deixaram-nos muito do que somos e do que possuímos”. Recorda que o primeiro grande evento sobre o tema aconteceu em 2016 e, desde então, com mais ou menos figurantes, Soure tem comemorado esta data histórica.

“Soure na sua dimensão não se pode comparar com Ponferrada (Espanha) ou com Tomar, mas a sua tradição templária permite-lhe estar presente nas rotas templárias. O Município de Soure já integrou a Associação de Turismo Militar Português, tem por objetivo fazer parte do novo Museu da Ordem dos Templários a criar em Tomar, onde o Centro Interpretativo Muralhas, em Soure, pode beneficiar da parceria a ser crida com a Universidade do Porto. O Município de Soure e está a preparar candidaturas que potenciam Soure como destino turístico para os apreciadores do tema templário”, realça o autarca.