O Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC-NRC) está a promover o habitual programa de rastreio de cancro da mama em Santa Clara, encontrando-se a Unidade Móvel de Mamografia Digital estacionada junto ao Centro de Saúde até finais de abril.
O exame, que pode ser efetuado de segunda a sexta feira, das 9h00 às 12h30 e das 13h30 às 17h00, destina-se às utentes do concelho de Coimbra com idade compreendida entre os 50 e os 69 anos. De acordo com a LPCC-NRC, as mulheres com inscrição atualizada no Centro de Saúde recebem uma carta-convite com a indicação da data e hora de realização do exame. Verifica-se, contudo, como alerta a LPCC, que muitas faltas ao rastreio decorrem da desatualização dos dados de morada nos registos existentes, apelando, por isso, à sua atualização e à participação neste exame que “é rápido, gratuito e pode salvar a vida”.
Para marcações ou informações adicionais, os interessados devem contactar o Centro de Coordenação do Rastreio, através do telefone 239 487 495/6 ou do e-mail rcmama.nrc@ligacontracancro.pt.
No âmbito do plano de contingência para a covid-19, a LPCC.NRC assegura todas as recomendações das autoridades de saúde, a fim de garantir a segurança de utentes e profissionais. Nesse sentido, recomenda que quem tenha sintomas, como tosse, febre ou dificuldade respiratória; perda de olfato ou do sentido de gosto; se contraiu ou esteve em contacto com pessoas com covid-19, entre outros sintomas ou queixas, não deverá participar no rastreio.
Frisa também que devem respeitar o horário de marcação, de forma a assegurar que o exame se realiza à hora previamente acordada com todas as utentes, evitando-se assim ajuntamentos. As utentes devem ir de máscara, que será substituída por outra ao entrar na Unidade.
A LPCC-NRC lembra que “o cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres e corresponde à segunda causa de morte por cancro”. Em Portugal, anualmente são detetados cerca de 6.000 novos casos de cancro da mama e 1200 a 1500 mulheres morrem com esta doença.
À semelhança de outros países da Europa, em Portugal tem-se observado um aumento da incidência (número de novos casos) do cancro da mama. No entanto, verifica-se uma diminuição progressiva da mortalidade e um aumento da taxa de sobrevivência, o que se deve, por um lado, à introdução do diagnóstico precoce através de programas de rastreio que permitem a deteção de lesões malignas em estadio inicial e, por outro lado, à introdução de tratamentos cada vez mais eficazes e menos agressivos.