Para quem lutou durante décadas contra a Censura, depois, Exame Prévio, desde os anos 60, do século passado, contra a desinformação, contra o racismo e a xenofobia contra as injustiças, na Justiça contra as desigualdades sociais, contra o absentismo e contra o apoio a muitos cidadãos que não deviam estar em liberdade, mas que têm proteção de alguns poderosos a esses, só lhes resta continuar a lutar, com força de vontade, com determinação e com fé, para que Portugal consiga encontrar o verdadeiro caminho da democracia, já que este regime é uma caricatura de democracia, ou melhor é uma simulação de democracia.
Temos para nós que a Casa da Democracia é a Assembleia da República, mas ali, por vezes são feitas afirmações por deputados, que contrariam, em absoluto, aquilo que universidades do Estado ensinam, aos futuros dirigentes da Nação, mentindo e desenformando todos aqueles que não puderam, ou não quiseram estudar, tendo ficado numa situação de analfabetismo funcional, o que significa que sabem ler, mas não entendem o que leem sendo tal situação perigosa e traduzindo desinformação intencional para adquirir a vantagem ilegítima e “criminosa” que distorcem o resultado da democracia.
Um exemplo flagrante é aquele que é frequente ouvir a pessoas do PCP e do Bloco afirmarem com ar sério e sem se rirem que são patriotas e democratas, e o pior é que há mais deputados a afirmarem “barbaridades” antidemocráticas, para baralhar alguns dos votantes, analfabetos, como foi o caso de Bernardino Soares do PCP, quando no Parlamento, afirmou que tinha dúvidas se a Correia do Norte era uma democracia, ou não.
Tudo isto que devia ser sancionado, pois prejudica a democracia, passa ao lado das que fazem vista grossa a estes ataques à democracia, que eles dizem querer defender, aperfeiçoar e preservar.
Que mecanismos existem para controlar a seriedade e a imparcialidade das sondagens, em eleições que dizem ser elaboradas por “cientistas, sociais”, que afinal não sofrem qualquer sanção na sua credibilidade científica, ou seja aquando falham redonda e sistematicamente, a sua credibilidade não é posta e causa. Mas que regime democrático é este que permite tais atores sociais?
É que na ditadura de Salazar fazia-se batota, então como é possível agora existirem “mecanismos” que permitem atuações antidemocratas?
Quando um médico, um enfermeiro, um cientista, etc,falham, podem ser alvo de sanções judiciais após queixa a julgamento, não ficando impunes e, por vezes, têm que pagar indemnizações apreciáveis. Em Portugal não pagam nada e ainda se riem.
O sistema político português tem que observar, leia-se respeitar a Constituição da Nação, e não pode consentir que se minta, a Assembleia da República, a Casa da democracia, dizendo-se lá coisas que são o contrário daquilo que se ensina nas universidades do Estado.
Como é possível, quer o PCP, quer o BE, não quererem a União Europeia, a NATO e ao mesmo tempo, dizerem que são democratas e que querem colaborar na democracia portuguesa?
O que pedimos é maior rigor e honestidade, por parte de quem deve proteger a democracia dando o exemplo da dignidade e da integridade de carácter.