23 de Abril de 2025 | Coimbra
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Plano Estratégico do CHUC prevê bloco para cirurgia de ambulatório nos Covões

8 de Outubro 2021

O Plano de Desenvolvimento Estratégico (PDE) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) prevê a criação de um novo bloco para cirurgia de ambulatório no Hospital Geral (Covões) mas ainda não inclui a localização da nova maternidade de Coimbra.

O presidente do conselho de administração do CHUC, Carlos Santos, explicou, depois da apresentação do documento aos profissionais de saúde, que a solução para a nova maternidade “está por dias”, mas que ainda não consta do plano “por uma razão que tem a ver com a necessidade de acautelar com o novo Executivo camarário um conjunto de requisitos necessários para o sucesso do projeto”.

“O plano estratégico nunca estaria completo sem considerar uma solução definitiva para o serviço de obstetrícia e neonatologia [nova maternidade], que será tomada a muito curto prazo”, sublinhou, acrescentando que a localização da nova maternidade, que vai substituir as duas existentes na cidade de Coimbra – Bissaya Barreto e Daniel de Matos –, tem de “respeitar fundamentalmente requisitos de natureza técnica, clínica e científica”.

“Não existem dúvidas da parte de ninguém de que essa localização tem de ser junto a uma unidade hospitalar que assegure o apoio perinatal altamente diferenciado e, portanto, nesse sentido, espero que estejam reunidas todas as condições para que a unidade de apoio possa ser referência para a localização do novo serviço”, explicou.

Carlos Santos realçou que para o Hospital dos Covões está prevista a sua “valorização numa lógica de integração em lógica de centro hospitalar, ou seja, o CHUC nunca criará situações de concorrência dentro das suas unidades hospitalares, porque não é esse o nosso caderno de encargos”. Considera que aquela unidade hospitalar é “essencial na estratégia do CHUC”, que tem “uma fortíssima componente de cirurgia de ambulatório”, além de áreas de excelência “como são exemplos os implantes cocleares ou a medicina do sono e outros que estão em desenvolvimento, como a reabilitação cardiorrespiratória e a unidade de envelhecimento ativo e saudável, esta apoiada num projeto com várias entidades, entre elas a Universidade de Coimbra com uma componente forte de investigação”.

Carlos Santos adiantou, ainda, que está prevista a construção de um edifício de raiz, ligado ao edifício principal, que vai “acomodar cerca de 25 a 30 por cento de toda a atividade em ambulatório que neste momento existe no polo dos HUC”.

“Isto permite um foco na vertente ambulatória e a deslocalização desta atividade permitirá descongestionar um número muito significativo de consultas e atribuir uma outra vida e outro futuro ao Hospital dos Covões, nesta lógica integrada de centro hospitalar”, realçou.

Depois de aprovado o projeto, que neste momento ainda é só uma intenção, o novo edifício vai ter um prazo de execução de dois anos.


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