Em contraste, Luanda era a capital mais cara do mundo, onde o luxo vivia lado a lado com a miséria e com a mais alta taxa de mortalidade infantil”. “Alguém, ouvindo a muito recente entrevista do Presidente da República (democrática) daquele país a um jornalista da CNN Portugal, em Angola, dizia que por altura da campanha passada, por exemplo, um dirigente do MPLA atual confidenciou que quando o Presidente fala com o coração, o coração de muitos militantes fica na mão. Era uma referência aos embaraços que se tinham tornado marca nos improvisos de João, ora pela perturbadora ausência de nexo”.
“Desengane-se, portanto, quem pensa que apenas os críticos e os opositores de João Lourenço são varridos por tamanha aflição, vezes sem conta” “quem dera 2ª colonização… Que vergonha, deviam mostrar-lhe factos em direto. Jesus esqueceu-se da minha pátria”” (texto de Inês Mandela Ima, nas redes sociais). “ppah, devo concordar contigo desta vez. André Ventura”.
Angola, depois de lá longe, na minha memória ter lido nas revistas e nos jornais ilustrados, nacionais e estrangeiros e nos canais de televisão disponíveis, massacres horrorosos (com cabeças enfiadas em paus, mulheres esventradas com os fetos expostos, corpos no chão, banhados em sangue…) pela ação focada dos turras, abrilhantada com gritos e pulos de euforia, semelhante a uma largada de touros nas ruas de Pamplona numa festa alegórica a um Santo, em Espanha. Tal ódio, além do mais, agravou-lhes a irracionalidade e despertou-lhes a demoniomania da destruição de toda a obra de colonização dos portugueses, tal como infraestruturas de grande porte – milhares de quilómetros de vias férreas, cobrindo quase todo aquele extenso território e que até chegou os povos vinhos, estradas e ruas asfaltadas, portos e aeroportos (grandes aviões), importantes indústrias e comércio internacionais; abriram sanzalas, cubatas e picadas à civilização. A habitação e o turismo desenvolveram-se de tal modo que quem não era alérgico à civilização, tinha acesso a um parque habitacional digno, hotéis requintados para turistas, etc.