Não é tarefa fácil escrever sobre o percurso de um órgão de comunicação social que vai completar 100 anos e a sua importância e a atenção que tem dado na divulgação e promoção das atividades culturais da região onde está inserido. Sim, porque estamos a escrever sobre um jornal que serve uma região de uma riqueza cultural extraordinária, que já foi bi-semanário, passou a semanário há alguns anos atrás, mas não deixou com essa transformação de corresponder aos objetivos e princípios programáticos que sempre o nortearam.
Republicano e independente nasceu para suceder ao Jornal de Coimbra, com o objetivo de defender “….com ardor os interesses e os direitos da nossa linda e querida Coimbra…” como se pode ler na primeira página da primeira edição que saiu em 2 de março de 1917 e que temos o privilégio de guardar religiosamente desde a comemoração dos setenta e cinco anos.
Muito embora O DESPERTAR entre semanalmente em nossa casa há várias décadas, foi precisamente nestes últimos quarenta anos, pelo nosso envolvimento na vida cultural e associativa da cidade de Coimbra, que nos apercebemos do papel importante e determinante que desenvolve nesta área, mostrando toda a sua importância de órgão noticioso regionalista na divulgação dos grandes e pequenos eventos e acontecimentos que, semana após semana, se vão realizando um pouco por todo o lado, com particular destaque dos que ocorrem em Coimbra.
Por outro lado, sempre que as circunstâncias o aconselham e a necessidade e importância das realizações o justificam, tem procurado dar a expressão e a dimensão adequadas no cumprimento da sua nobre missão de informar, procurando, aqui e ali, obter a informação nem sempre disponível, junto das entidades promotoras, de molde a que a informação chegue com objetividade e clarividência junto dos seus leitores.
Ao jornal O DESPERTAR e a todos quantos trabalham para que ele chegue regularmente a nossa casa com a qualidade que lhe reconhecemos, deixamos o nosso apreço e admiração pela forma notável e profissional com que reúnem e desenvolvem os seus conteúdos.
AFONSO LÁZARO PIRES (Assinante de “O Despertar”)