Cerca de 80 elementos de duas organizações sindicais, Fenprof e Stop, manifestaram-se na passada quarta-feira (19) à entrada do Convento São Francisco, em Coimbra, onde o ministro da Educação se reuniu com diretores de escolas e agrupamentos do Norte e Centro.
De um lado, estiveram os professores da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) a exigir respeito e a chamar a atenção para “atrasos, adiamentos e passividade do Ministério da Educação”, enquanto do lado do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) era pedida a demissão do ministro da Educação.
“Não se compreende a demora na saída dos resultados dos concursos e do procedimento concursal da mobilidade por doença”, lê-se num documento que o secretário-geral adjunto da Fenprof, Francisco Gonçalves, entregou esta manhã a João Costa.
Entre as preocupações da Fenprof está também “o problema da década: a falta de professores qualificados”, para a qual consideram que não está a ser feito “nada de estrutural”.
Sobre a reunião da passada quarta-feira (19), de João Costa com os diretores de escolas e agrupamentos, foi considerado que “pode por em causa, pelo seu caráter tardio, o arranque do próximo ano letivo”.
Os representantes do Stop cantaram “Está na hora de ir embora” para receberem João Costa, enquanto lhe mostraram lenços brancos.
João Rodrigues, associado do Stop, destacou que a organização sindical marcará “sempre presença” em todos os locais onde puder reivindicar os direitos de todos os profissionais que trabalham em escolas.