O Mercado de Natal vai regressar a Coimbra de 3 a 24 de dezembro. Depois de um ano suspenso, devido à pandemia, volta agora para animar a cidade. Promovido conjuntamente pela Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais e União das Freguesias (UF) de Coimbra, este evento poderá surgir este ano numa nova localização, que reúna as necessárias condições para o acolher e que, por outro lado, lhe abra novas possibilidades de crescimento, nomeadamente a nível de equipamentos de diversão para os mais novos.
Realizado tradicionalmente na Praça Heróis do Ultramar, o Mercado de Natal de Coimbra afirmou-se logo como um evento de forte atratividade, seduzindo pessoas de toda a cidade e também da região, e atraindo muitos expositores, de diversos setores de atividade, que conferiam àquela zona um ambiente natalício envolvente e convidativo.
É todo esse ambiente, independente da mudança ou não de local, que as duas freguesias querem continuar a assegurar. O presidente da UF de Coimbra, João Francisco Campos, diz que a ideia é ter, este ano, “um Mercado de Natal com novidades”, apesar de, segundo o autarca, não se prever um aumento a nível de expositores. “Prevemos ter entre 80 a 90 expositores, menos do que no último Mercado, mas é uma escolha nossa, porque continua a haver muito interesse por parte dos expositores em participar. Teremos sempre a preocupação de, na hora da seleção, garantir qualidade e diversidade da oferta”, assegura.
João Francisco Campos realça que a ideia é ter “mais espaço, mais atrações e mais diversões”, o que dependerá também dos próprios feirantes. Lembra que o evento está a ser preparado muito perto da sua realização, devido ao contexto de pandemia mas também tendo em conta a realização das eleições autárquicas de setembro. Realça que este é “um ano de recomeço”, que serve também de “preparação para o futuro”, esperando “forte participação da população” neste Mercado, um evento que é para toda a cidade.
O presidente da Freguesia de Santo António dos Olivais, Francisco Rodeiro, enaltece também a importância que este evento tem para Coimbra e para os muitos expositores que vêm de fora, sobretudo depois do período difícil provocado pela pandemia. No seu entender, este Mercado é assumidamente “uma oportunidade para as pessoas se reencontrarem, voltarem à normalidade das transações comerciais” e, consequentemente, é também uma forma de celebrar o “espírito de Natal que queremos preservar”.
Francisco Rodeiro realça que este é um evento que vem já do mandato anterior e que, pela sua importância, “importa manter, acarinhar e, se possível, desenvolver e aumentar”, sempre numa relação estreita entre estas duas freguesias.
Os responsáveis das duas Juntas irão reunir ainda com o atual presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, com o intuito de obter algum apoio e colaboração do Município. Consideram, como explicou Francisco Rodeiro, que a autarquia “deve olhar para este acontecimento com um carinho especial porque já faz parte, pela sua dimensão e natureza, da programação cultural da própria cidade, embora seja protagonizado por duas freguesias importantes de Coimbra”.
Quem quiser participar neste evento pode efetuar a respetiva inscrição nos serviços de qualquer uma destas Juntas de Freguesia.