23 de Janeiro de 2025 | Coimbra
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Médicos do Centro homenagearam dedicação e entrega de 81 profissionais

19 de Junho 2020

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) homenageou ontem (18 de junho), Dia do Médico, os 81 médicos que contam com 50 e 25 anos de inscrição na Ordem. Durante a cerimónia, que decorreu na antiga Igreja do Convento São Francisco, em Coimbra, foi enaltecido o trabalho e dedicação destes profissionais.

“Sinto um enorme orgulho em representar os médicos, não só pelo que aconteceu nas últimas semanas e meses, mas pelo papel que sempre tivemos. A história dos médicos revela que estes sempre estiveram sempre na linha da frente”, sublinhou Carlos Cortes, presidente da SRCOM na abertura da cerimónia que contou com a presença de dezenas de pessoas que, como os tempos exigem, mantiveram a distância social recomendada e estiveram de máscara.

Para Carlos Cortes, este momento significou a “consagração e o reconhecimento do trabalho que os médicos têm feito ao longo da sua carreira”. Destacou o papel determinante que tiveram durante a pandemia e que continuam a ter, estando sempre na “linha da frente”, apesar de todas as dificuldades. “Foram os médicos que lideraram as equipas dos profissionais de saúde na luta contra a Covid-19. O seu trabalho e entrega foram absolutamente notáveis, um esforço muito meritório que merece reconhecimento”, sublinhou.

Carlos Cortes não esqueceu também o papel que estes profissionais com 50 anos de carreira tiveram na “conceção e construção do Serviço Nacional de Saúde”, tendo considerado António Arnaut como o “pai” do SNS e os médicos como a mãe”.

Presente na sessão, o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, agradeceu o trabalho da SRCOM “na defesa dos doentes e daquilo que é a valorização do nosso trabalho e do que representa ser médico”.

Dirigindo-se à representante dos estudantes de Medicina presente, Catarina Dourado, o bastonário considerou que “os jovens são a garantia de que a nossa Medicina tem futuro, dentro do que é o papel fundamental que os médicos têm e devem continuar a ter na sociedade portuguesa, seja a nível do conhecimento, mas também a nível da cultura e do que é a liderança”.

Manifestou também “grande orgulho por todos os médicos que construíram o SNS e a saúde em Portugal, por todos os que permitiram que os nossos cidadãos, nas áreas mais afastadas dos grandes centros conseguissem ter um brilho nos olhos por verem um médico pela primeira vez”.

Os homenageados receberam as medalhas à entrada e no final da sessão foram todos aplaudidos, um a um, num reconhecimento pela carreira que têm vindo a construir.


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