O psicanalista e professor Carlos Amaral Dias faleceu na terça feira (3 de dezembro), em Lisboa, devido a doença. O velório está marcado para segunda feira (9 de dezembro), a partir das 18h00, na Basílica da Estrela. No dia seguinte, terça feira, a partir das 14h30, é celebrada missa na Igreja de São José, em Coimbra, seguindo depois o cortejo fúnebre para o cemitério da Conchada, onde o corpo do extinto repousará no jazigo da família.
Recorde-se que Carlos Amaral Dias, 74 anos, deixou há cerca de um mês, por “questões pessoais”, a Direção do Instituto Miguel Torga, renunciando ao cargo que ocupou por mais de duas décadas, tendo sido um grande impulsionador da maior parte das suas licenciaturas.
Foi, ainda, professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação de Coimbra, onde se doutorou depois de se ter licenciado em psiquiatria, na Universidade de Coimbra. Deu também aulas no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa, cidade onde manteve o seu consultório médico durante vários anos.
O psicanalista presidiu à Sociedade Portuguesa de Psicanálise e à Sociedade Portuguesa de Psicodrama Psicanalítico de Grupo e foi vice-presidente da Academia Internacional de Psicologia, entre outros cargos que desempenhou. Dirigiu e participou também em vários programas radiofónicos e publicou várias obras, como “Modelos de Interpretação em Psicanálise”, “Freud para Além de Freud”, “Bion Hoje”, “O Obscuro Fio do Desejo” e “Para uma Psicanálise da Relação”.
Natural de Coimbra, tinha quatro filhos, Joana, Henrique, Leonor e Carlota Amaral Dias.