O Jardim da Sereia, situado na Praça da República, vai ser o “estômago” do primeiro Festival de Francesinhas de Coimbra, que arranca hoje e se prolonga até dia 15 de maio e quem vem dar vida e movimento aquele espaço bem conhecido na cidade.

O evento, que conta com a participação de cinco restaurantes “mestres” em francesinha (Alicantina, Cufra, I Love Eat Francesinhas, Santa Francesinha e Taberna Portuense), pretende ser, segundo o promotor Francisco Peixinho, “um aquecimento para a Queima das Fitas e dar oportunidade aos conimbricenses de degustar vários tipos desta iguaria tão típica da cidade invicta”.

Todas as francesinhas têm as suas características até mesmo no próprio molho, “onde está um dos segredos”, mas há algo que as une, “a tradição”, com a seleção de ingredientes bem tradicionais desta receita, que promete fazer a delícia de todos os que por ali passarem durante estes próximos dias.

A Santa Francesinha, de Carlos Sá Pereira, traz consigo tradição, mas também a considerada pela Comunidade Vegan Portuguesa e pela Comunidade Internacional Vegan, “a melhor francesinha vegan do país”, a pensar em quem não inclui produtos de origem animal na sua alimentação.

Todos os ingredientes são cem por cento de origem vegetal, a começar pelo próprio pão, “que não incorpora aditivos nem conservantes naturais, pois retiramos tudo no processo de fabrico”, garantiu o “chefe”. Tomate grelhado, cebola caramelizada, courgette e cogumelos frescos completam a receita desta francesinha certificada pela Aliança Animal, além do chouriço de soja, “suavemente picante”, da salsicha vegan e dos bifinhos de seitan, “que vêm substituir os enchidos tradicionais”. O queijo, acrescenta, “também é cem por cento vegan, feito com leite de coco”.

A I Love Eat Francesinhas também traz um menu muito apetecível, “com muita variedade de francesinhas”, assegurou o gerente, natural de Coimbra, Marco Guarda, ao apresentar a Francesinha de Mirandela, “feita com alheira artesanal e que tem sido um sucesso nos festivais”, bem como a Portucale, confecionada com frango, presunto e queijo da serra”.

O conimbricense Marco Guarda, radicado há mais de uma década no Porto, com três casas abertas em Matosinhos, Porto e Oeiras, prepara-se para regressar à sua cidade e abrir já no próximo 21 de maio, um restaurante em Coimbra, na zona de Antanhol.

A Cufra, de Carlos Falcão, “há mais de 50 anos a fazer francesinhas” promete dar aos visitantes “a verdadeira francesinha portuense” para quem não se pode deslocar à cidade invicta para comer esta iguaria bem típica portuguesa.

A Taberna Portuense vem “para divulgar ao máximo a francesinha tradicional”, garante João Oliveira, deixando no ar a possibilidade de abrir também uma casa em Coimbra.

As Francesinhas têm um custo de 10 euros cada, exceto a vegan, que tem o valor de 12 euros, com bebida à parte, e podem ser degustadas na esplanada comum, com capacidade para 300 pessoas.

As crianças também têm direito a um menu especial, confecionado pela Casa de Chá, situada no Jardim da Sereia, com mini pizzas mistas e vegans e bebidas, como sumos e batidos.

O Festival de Francesinhas de Coimbra, com entrada livre, decorre de 6 a 15 de maio, de segunda-feira a sexta-feira, das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 23h00, e aos fins de semana, entre as 12h00 e as 23h00, conta com o apoio do Município de Coimbra, contribuindo para a “dinamização do Jardim da Sereia e dar-lhe uma nova vida”, disse o presidente da União de Freguesias de Coimbra, João Francisco Campos.