A Feira Cultural de Coimbra vai regressar à cidade em junho de 2021. A Câmara Municipal decidiu cancelar este evento que iria reunir, no próximo mês, mais de duas centenas de expositores e que atrai habitualmente milhares de visitantes, uma vez que não estão reunidas as condições necessárias à sua realização, face ao atual contexto da pandemia da doença Covid-19 e tendo em consideração as resoluções do Conselho de Ministros que definem uma estratégia de levantamento das medidas de confinamento.
Este evento regressa à programação cultural municipal em junho de 2021, na Praça da Canção. Tal como tem sido tradição, terá como principal destaque a promoção do livro e da literatura, congregando também muitas iniciativas associadas a outras áreas, que vão desde o artesanato, à gastronomia, à música, às artes plásticas e à presença de instituições do concelho.
A Câmara de Coimbra realça que este evento continua a ser uma das suas apostas para “dinamizar, valorizar e não deixar perecer a Feira do Livro, que avança para a sua 43.ª edição”. Adianta, também, que é na vertente da promoção do livro e da leitura que se centra grande parte das ações que estavam programadas para 2020, e que serão todas reagendadas para 2021, designadamente as evocações ao centenário do nascimento de João José Cochofel, os 50 anos do falecimento de José Régio e os 25 anos do falecimento de Miguel Torga.
No próximo ano a Feira Cultural surgirá com uma novidade, ao mudar-se para a Praça da Canção, na margem esquerda do Rio, uma vez que o Parque Manuel Braga será alvo de um projeto de requalificação, cujo contrato já foi assinado, aguardando agora visto do Tribunal de Contas. Esta obra, que representa um investimento de cerca de cinco milhões de euros, visa a melhoria do estado de conservação deste que é um dos espaços verdes mais emblemáticos da zona histórica de Coimbra e a estabilização dos muros da orla ribeirinha em toda a sua extensão.
De acordo com a autarquia, no próximo ano, “a Praça da Canção receberá 10 dias de uma entusiástica produção cultural e artística”, numa edição que continuará “a dar particular atenção à participação dos agentes culturais locais, em prol da promoção cultural e da satisfação, não apenas, dos seus munícipes como, também, de todos quantos escolham a cidade como ponto de paragem ou destino turístico nos primeiros dias de junho de 2021.