24 de Abril de 2025 | Coimbra
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Estudo urbanístico para margem direita em discussão pública

18 de Fevereiro 2022

O Estudo Urbanístico Frente de Rio – Margem Direita (entre a Ponte de Santa Clara e a Ponte Açude) encontra-se em consulta pública até 1 de março.

O processo encontra-se disponível para consulta na página oficial do Município de Coimbra e na Divisão de Estudos e Projetos Estratégicos (DEPE), de segunda a sexta feira, entre as 9h30 e as 12h00 e entre as 14h00 e as 17h00.

No período de discussão pública, que termina a 1 de março, todos os interessados poderão apresentar, por escrito, sugestões, reclamações ou observações por correio eletrónico (geral@cmcoimbra.pt), para o endereço postal da autarquia de Coimbra ou, ainda, no Atendimento ao Público da Câmara.

Recorde-se que o Executivo da Câmara de Coimbra aprovou por unanimidade, na reunião de 7 de fevereiro, a abertura do procedimento de consulta pública sobre a fase prévia do estudo urbanístico para a frente de rio da margem direita, entre a Ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte. O documento prevê a compilação de alguns projetos existentes privilegiando a circulação pedonal, como a empreitada em curso de requalificação da Avenida Cidade Aeminium e as futuras obras do Sistema de Mobilidade do Mondego. Analisa também a possibilidade de construção de uma nova travessia sobre o Mondego, no prolongamento da Rua dos Oleiros dando ainda continuidade a uma possível expansão do Sistema do Metro Mondego para a margem esquerda e zona sul do concelho.

Para esta marginal está prevista “uma relação serena com o rio, recorrendo a uma continuidade formal que deverá ser sublinhada ao nível dos materiais a utilizar, acentuando linhas de continuidade entre a Ponte Açude e o Largo da Portagem, pontuadas por alinhamentos de árvores”, lê-se na memória descritiva que foi analisada na reunião do Executivo Municipal. Além da ciclovia, que percorre toda a extensão da marginal, está também prevista a possibilidade de acesso de veículos de emergência ou de caráter excecional, devendo ser essa faixa demarcada da forma mais ténue possível.

O estudo refere que, “à semelhança do que tem vindo a ser prática corrente em diversas cidades (tanto no país como a nível internacional), procurou-se nesta abordagem da frente de rio reforçar as suas ligações ao centro da cidade, privilegiando a sua requalificação para usos dominantemente pedonais (e cicláveis), procurando favorecer a presença de pessoas, a fruição urbana e o desfrute das margens para fins de desporto e lazer”.


  • Diretora: Lina Maria Vinhal

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