O Annual Meeting 2019 da Escola Superior de Tecnologia da Saúde (ESTeSC) do Instituto Politécnico de Coimbra vai debater, em Coimbra, em abril de 2019, os desafios e oportunidades dos cuidados de saúde primários.

Organizado desde 2013, este congresso vai marcar uma viragem em relação às edições anteriores já que, pela primeira vez, vai aliar o debate político-profissional à discussão científica, procurando trazer novos públicos à instituição, nomeadamente profissionais das áreas da saúde e investigadores nacionais e internacionais.

“Cuidados de Saúde Primários: desafios e oportunidades” é o tema deste congresso que, a propósito da Reforma do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em curso, irá debater o papel das profissões das áreas das tecnologias da saúde nos Cuidados de Saúde Primários (CSP). “Muitas destas profissões intervêm a um nível precoce”, mas há ainda “falta de debate e comunicação interprofissional”, afirmou o presidente da ESTeSC, João José Joaquim, na sessão de apresentação do evento. Também “entre os nossos deputados há ainda um desconhecimento” acerca do papel destes profissionais, acrescentou.

Agendado para 5 e 6 de abril de 2019, o Annual Meeting procurará lançar uma “reflexão multidisciplinar” sobre o papel das tecnologias da saúde nos cuidados de saúde primários, envolvendo “figuras nacionais e internacionais” nesta discussão, explicou João José Joaquim. O primeiro dia de trabalhos ficará reservado para o debate científico, enquanto que, no segundo dia, se discutirão questões político-profissionais.

Saúde pública, programas de rastreio e promoção da saúde mental nos CSP, combate às epidemias da atualidade e saúde escolar são alguns dos temas anunciados para o primeiro dia, que culminará com a apresentação de trabalhos de investigação autopropostos por estudantes, docentes e investigadores nacionais e internacionais

O segundo dia de trabalhos contará com a presença do Coordenador Nacional para a Reforma do SNS na área dos Cuidados de Saúde Primários, Henrique Botelho, de representantes das comissões parlamentares para a saúde de todas as forças políticas, sindicatos e associações profissionais. O objetivo passa por repensar o modelo de CSP em vigor e o contributo que os profissionais das tecnologias da saúde poderão acrescentar, na salvaguarda dos interesses do doente. Destaque ainda para o último painel do segundo dia, que incidirá sobre a organização e intervenção dos CSP em cenários de catástrofe.

Mais informações sobre este evento estão disponíveis em https://annualmeeting.estescoimbra.pt/.