A cidade de Coimbra deu um passo decisivo rumo à revitalização do seu coração histórico com a apresentação da Estratégia de Revitalização do Centro Histórico, um plano meticulosamente elaborado que se estende até ao ano de 2029. Este plano ambicioso, comparado a um “Plano Marshall” para a Baixa, pretende transformar esta zona emblemática num espaço vibrante, dinâmico e adaptado aos desafios do século XXI.
O documento apresenta 137 medidas que abrangem desde a reabilitação de edifícios históricos até à promoção da economia local e à melhoria da qualidade de vida dos residentes. Com uma execução já em curso para 63% destas medidas, a estratégia demonstra um ímpeto significativo na sua implementação, refletindo a urgência e a determinação da autarquia em concretizar a sua visão.
A estratégia assenta em pilares sólidos, como a habitação, a economia, a cultura e o turismo, e o património, interligados por eixos transversais que garantem uma abordagem integrada e sustentável. A identidade da Baixa, a segurança dos seus habitantes e visitantes, a mobilidade urbana, a sustentabilidade ambiental e a inovação tecnológica são elementos-chave desta visão holística.
As metas definidas são ambiciosas e refletem a vontade de transformar a Baixa num polo de atração e dinamismo. A instalação de uma loja âncora, o aumento da ocupação de espaços comerciais e a revitalização do mercado imobiliário são apenas alguns dos objetivos traçados. O impulso ao turismo, a requalificação de espaços emblemáticos como os colégios da Rua da Sofia, e a melhoria da mobilidade urbana são também prioridades.
As medidas propostas são diversificadas e abrangentes, desde incentivos à reabilitação de edifícios até à criação de espaços verdes e à promoção de ruas temáticas. A colaboração com a Universidade de Coimbra, o apoio a investidores, o reforço da segurança, a promoção da habitação acessível e a atração de empresas são também elementos centrais desta estratégia.