Coimbra é uma das cinco cidades portugueses distinguidas como Capital Europeia da Economia Social em 2021, título que vai receber no último trimestre deste ano, altura em que acolherá a realização do Encontro Ibérico de Economia Social.

A Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES) decidiu que será Coimbra a receber este evento que se irá centrar nos temas do desenvolvimento local, regional, transfronteiriço e da internacionalização.

Segundo a informação técnica dos serviços municipais, que foi analisada na reunião do executivo de segunda feira, este é o reconhecimento de que o Município é um dos que “maior número de entidades de Economia Social” tem; para além de disponibilizar “formação académica de excelência na área”, de desenvolver “vários projetos e iniciativas de empreendedorismo e inovação social” e de possuir “uma Rede Social com cerca de 300 entidades com um trabalho relevante no apoio, não só às famílias em situação de vulnerabilidade social, mas também às organizações da Economia Social”.

A escolha das cidades portuguesas que vão acolher este título em 2021 coube à CASES. A Coimbra juntam-se os municípios de Braga, Cascais, Sintra e Torres Vedras, sendo estes cinco que integram a “Rede de Cidades Portuguesas – Capital Europeia da Economia Social 2021”.

No âmbito desta rede, para além do Encontro Ibérico, irá realizar-se um vasto conjunto de iniciativas, sendo solicitado a cada autarquia a indicação de algumas, de forma a assegurar um programa diversificado e descentralizado. Este programa vai ser apresentado ainda este mês, no dia 29, no âmbito da conferência “O papel da Economia Social na criação de emprego e na implementação do Pilar Europeu dos Direitos Socias”, que vai decorrer na cidade de Sintra.

A indicação de uma cidade “Capital Europeia da Economia Social” resulta da presidência de Portugal, durante o ano de 2021, no Comité de Monitorização da Declaração do Luxemburgo, ou seja, dos Estados Membros da União Europeia comprometidos com a Economia Social. Esta presidência coincide, no primeiro semestre, com a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia.