Os 41 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) foram assinalados na terça feira, no Parque Verde de Coimbra, com a cerimónia simbólica da rega da “Oliveira SNS”, um “símbolo de resistência e de esperança na vitalidade do SNS, essencial a todos nós e à concretização do sonho de António Arnaut de ‘construir uma sociedade mais livre, justa e solidária’”. Promovida pela Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (LAHUC) e pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SROMC), esta cerimónia assume-se como “um momento de homenagem à memória de todos os intervenientes na defesa do SNS e, em especial, dos seus criadores”. Este ano contou com a presença da ministra da Saúde, Marta Temido, que, no seu discurso, defendeu que deve haver “um desenvolvimento harmonioso” entre todas as unidades que constituem o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), considerando que esta é “a melhor forma de servir os conimbricenses e a população que habita a região”.
Recorde-se que a LAHUC foi a mentora da plantação e rega da “Oliveira SNS” no Parque Verde, junto ao Pavilhão Centro de Portugal, a 15 de setembro de 2009. Nesse ano, a cerimónia contou com a presença de António Arnaut que fez também questão de participar nos anos seguintes, até à sua morte, em 2018. No ano passado, por ocasião dos 40 anos do SNS, a LAHUC criou um movimento cívico com vista à plantação da “Oliveira SNS” em todos os municípios portugueses para que a 15 de setembro, todos os anos, se possível à mesma hora, se fizesse simbolicamente a rega da oliveira. Com a Covid-19 o projeto foi adiado mas, de acordo com a presidente da LAHUC, Isabel Garcia, “será retomado oportunamente”.