4 de Outubro de 2024 | Coimbra
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CEARTE e Herança do Passado promovem tecelagem de Almalaguês

14 de Fevereiro 2020

O CEARTE, em parceria com a Associação Herança do Passado, terminou recentemente um ciclo de formação que incluiu cursos, de forma integrada e complementar na área do Design, da Tecelagem, da Serigrafia, da Modelagem e Confeção.

Esta formação decorreu em Anaguéis, na sede da Herança do Passado, e teve como objetivo dar competências às cerca de 20 formandas em áreas ligadas ao têxtil, tendo sempre como base o desenvolvimento, valorização e inovação na tecelagem de Almalaguês que, como realça o CEARTE, é “um património cultural notável”, sendo este “um dos maiores centros de tecelagem do país que importa preservar, divulgar e desenvolver”.

Com esta formação foi possível “capacitar as participantes para, a partir da tecelagem tradicional de Almalaguês, conceberem e executarem coordenados, peças de vestuário e acessórios de moda, partindo da matriz identitária, mas criando peças modernas, atraentes e sofisticadas”.

“Trata-se de mais uma intervenção (neste caso formativa) para rejuvenescer e potenciar esta importante atividade artesanal de Coimbra, tornando-a mais atrativa e estimulante (como alternativa de emprego e de rendimento) de forma a cativar um número crescente de novos artesãos, quer os mais jovens com qualificações superiores e especializadas no domínio das artes, do design ou da arquitetura; quer aqueles que encontram no artesanato uma oportunidade de reinserção profissional”, realça o CEARTE, recordando que as atividades artesanais em Portugal constituem hoje “alternativas de emprego e profissionalização muito estimulantes”.

Contribuem também, por outro lado, para a promoção do turismo, através do enriquecimento da oferta de produtos artesanais identitários de Coimbra, que são ao mesmo tempo produtos genuínos, de design contemporâneo e sofisticados.

Esta atividade alia matérias-primas locais, saber-fazer tradicional e design contemporâneo. Com esta formação, o CEARTE pretende dotar os formandos de novas competências, já que para o setor continuar e para se modernizar precisa de “artesãos bem preparados e qualificados, que executem bem, que saibam vender, que dominem línguas para comunicar com os turistas/clientes, que utilizem eficazmente as redes sociais, e que sejam também eles agentes ativos do setor e do território”.


  • Diretora: Lina Maria Vinhal

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