11 de Outubro de 2024 | Coimbra
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Cáritas de Coimbra pede alimentos para apoiar famílias vulneráveis

29 de Janeiro 2021

Os pedidos de ajuda não páram de chegar ao Centro Comunitário de Inserção, equipamento social da Cáritas Diocesana de Coimbra que funciona na Baixa da cidade e que, neste cenário de pandemia, tem promovido várias campanhas solidárias com vista a apoiar as famílias.

A instituição renova agora o apelo à generosidade da população para que ajude a instituição a apoiar as famílias que estão a atravessar um “período de muitas carências económicas e sociais, passando mesmo fome”.

Graças a algumas campanhas recentes, o Centro conseguiu comprar alguns produtos frescos – como iogurtes, carne, peixe, legumes e frutas – para ajudar as famílias mas, neste momento, as carências sentem-se também a nível de produtos não perecíveis, tendo as reservas já acabado.

De acordo com a diretora do Centro, Cristina Melo, são necessários todo o tipo de bens não perecíveis, como leite, azeite, mercearia, enlatados, cereais e também produtos de higiene. “Os pedidos de ajuda que têm chegado ao Centro Comunitário de Inserção são cada vez mais. Devido à pandemia que assola o país e o mundo, os pedidos multiplicam-se, com especial incidência na zona da Baixa de Coimbra”, reforça a Cáritas, apelando à ajuda da comunidade mas também de fornecedores e empresas para que, juntos, possam “atenuar algumas das necessidades básicas das famílias”.

Cristina Melo explica que os pedidos de ajuda “quase duplicaram” no início da pandemia, tendo crescido 46 por cento em março e abril, comparativamente ao mesmo período de 2019. No verão verificou-se, segundo a responsável, “uma acalmia” mas registou-se novamente um aumento a partir de outubro.

Apesar de haver também alguns pedidos de ajuda para pagamento de faturas de luz, água e renda, a maioria são mesmo para alimentação. Nesta fase do confinamento, tal como sucedeu já no ano passado, a instituição está a responder a todas as pessoas do concelho, independentemente de fazerem ou não parte da sua área de atuação – S. Bartolomeu, Almedina e parte da Sé Nova.

“Qualquer pessoa que chegue é atendida, damos resposta no imediato. No fim do confinamento procederemos ao encaminhamento das pessoas para os colegas de cada freguesia”, explica. Cristina Melo lamenta que haja famílias que estão novamente em situação de carência, depois de terem sido apoiadas no passado e de terem reorganizado as suas vidas. “Deixaram de precisar mas agora estão novamente a bater-nos à porta”, diz.

A instituição está a assegurar também a entrega de alimentos a famílias que se encontram em confinamento e que não têm “suporte de retaguarda”, garantindo assim que não lhes faltem os bens essenciais.

No final do ano, o Centro acompanhava, nas valência de ação social e Rendimento de Reinserção Social, 413 famílias, o que corresponde a 555 pessoas. É para apoiar essas famílias – e também as que vão aparecendo entretanto – que pede a ajuda da comunidade. Quem puder ajudar, pode entrar em contacto com o Centro através do telefone 239 855 840 ou do email ccinsercao@caritascoimbra.pt. Através dos mesmos contactos pode inscrever-se para adotar uma família carenciada para a qual poderá elaborar um cabaz que lhe será entregue ou ainda agendar a entrega de produtos essenciais para as mesmas.

Cristina Melo adianta, ainda, que “quem não possa deslocar-se ao Centro ou tenha receio de sair de casa” deve ligar para a instituição, que procederá à recolha dos donativos.


  • Diretora: Lina Maria Vinhal

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