A Câmara de Coimbra tenciona gastar cerca de 25% dos 60 milhões de euros que vai ter para habitação a renda acessível na Baixa da cidade, “para levar novas famílias a viver naquela zona”, disse o presidente da autarquia, José Manuel Silva.
Na semana passada, foi assinado o protocolo de colaboração para habitação a custos acessíveis, entre a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra e o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), estando previsto a Câmara de Coimbra receber cerca de 60 milhões de euros.
“Tencionamos gastar cerca de 25% deste montante na Baixa da cidade, na aquisição e reabilitação de edifícios e disponibilização com arrendamento acessível, o que representará um forte contributo para trazer novas famílias para viverem na Baixa e dar mais um forte impulso à reabilitação e revivificação da Baixa”, avançou o autarca.
No final da reunião do executivo, que teve lugar na segunda-feira (27), a vereadora com a pasta da habitação social, Ana Cortez Vaz, afirmou que o resto do investimento neste programa será “disperso por todo o concelho”, referindo que a Baixa será a zona da cidade com “maior concentração de investimentos”. “Queremos reabilitar a Baixa e trazer novas pessoas para lá”, vincou.
Segundo Ana Cortez Vaz, todos os prédios que estarão abrangidos por este programa são privados e estão devolutos, “a necessitar de reabilitação”.
O investimento prevê a constituição de 303 fogos, que irão dar resposta às necessidades habitacionais de agregados cujo nível de rendimentos não esteja em situação de carência, mas cujos rendimentos não são compatíveis com os valores praticados no atual mercado de arrendamento privado.