Reforçar a expansão de fibra ótica e rede móvel no concelho é o grande objetivo do protocolo assinado, na sexta feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, entre a Câmara Municipal de Coimbra e a Altice Portugal. Este acordo pretende colmatar algumas das dificuldades sentidas nesta área, prevendo-se que, até ao final de 2022, o concelho possa atingir, nesta área, uma taxa de disponibilidade superior a 95 por cento do número de fogos.
Esse é um dos compromissos que a Altice assume nesse acordo, que prevê também a execução, até 12 meses após licenciamento das várias entidades, da instalação de oito novas estações base nas freguesia de Santo António dos Olivais, União das Freguesias (UF) de Coimbra, UF de Santa Clara e Castelo Viegas, UF de Assafarge e Antanhol, UF de São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades, UF de Trouxemil e Torre de Vilela e Freguesia de Ceira, de forma a reforçar a cobertura de voz e dados móveis naquelas áreas e envolventes.
A Freguesia de Ceira vai ser, como adiantou o presidente da Câmara, José Manuel Silva, uma das primeiras onde irão atuar, tendo em conta os constrangimentos sentidos pela população durante a pandemia. “Foi uma freguesia que foi muito falada porque tinha uma rede de fibra muito pobre, o que criou muitas dificuldades aos jovens e aos pais na altura do confinamento”, recorda, acrescentando que “é um motivo de satisfação podermos dizer aos habitantes de Ceira que todas as dificuldades estão ultrapassadas e que o processo de expansão da fibra na freguesia vai avançar a velocidade de cruzeiro”, esperando que “até ao Natal a esmagadora maioria da população já tenha fibra ótica”.
José Manuel Silva considera que este foi um dia “muito importante para o desenvolvimento económico do concelho, fundamental sobretudo para as freguesias que até aqui não estavam servidas por fibra ótica e que não estavam bem servidas por rede móvel”. Explicou que vai ser colocada também uma nova antena no iParque assim como também estão previstas novidades para o Mercado Municipal. Enalteceu, também, a importância que esta partilha de recursos entre os setores público e privado tem para todos, uma vez que com a partilha de condutas não é preciso “andar sempre a partir caminhos, a abrir e a colocar alcatrão e a provocar constrangimentos à vida das pessoas”, permitindo “responder mais rapidamente às necessidades das pessoas” e “ligar com mais facilidade os diferentes edifícios do Município”.
O presidente da Altice, Alexandre Fonseca, realçou, por sua vez, a estratégia de “proximidade ao território e aos portugueses” que a empresa defende, tendo vindo a investir em todo o país “de forma a melhorar a vida de todos”. Essa relação de proximidade contempla também os municípios, sendo, por isso, com “especial gosto” que celebra agora este protocolo com a Câmara Municipal de Coimbra, válido por cinco anos e que tem como objetivo “prestar a todos os residentes e aos seus muitos visitantes um serviço que responda cabalmente às suas necessidades, fomentando a coesão territorial e social”.