O movimento romântico foi formalizado em telas erigido à dignidade de primeira grandeza ou do respeito pelo valor intrínseco do homem, como forma de cultura, do esquema dos valores da arte ora em esquema impressionistas ou na lógica dos clássicos tendo em conta o progresso da ciência humana, do humanismo das próprias relações entre os povos.
A arte é, infelizmente, para muitos desta seara, a pintura, um mero requinte informal ou uma pseudo planificação ideológica patente de uma absurda vaidade servindo-se o intérprete de uma estafada cultura académica ou oficial que atrasa a evolução do criar autêntico num largo espírito Jacobino.
Na escrita, pintura ou escultura, ou seja, na arte, o artista investiga e orbita-se numa forma superior e fica agarrado à inquietação técnica e a um relativizado pressuposto teórico de Goethe, a que o poeta e filósofo alemão chamou de filosofia concreta.
Em Coimbra existiram artistas de grande craveira, como José Berardo, Pedro Olaio (filho), Hébil, Vasco Berardo, Mário Silva, Cunha Rocha, Pinho Dinis, estes e outros, muitos dos quais divulgados lá fora, Espanha, Brasil, América do Norte, levando alguns a viver no país vizinho onde possuíam os seus ateliês, centros de trabalho.
Pedro Olaio (Filho) viveu muitos anos em Espanha e Pinho Dinis no Brasil, onde pintavam e ensinavam.