Criar mais e novas respostas para a população sénior, continuar a investir em imobiliário, estabelecer parcerias com outras mutualidades e continuar a aumentar o número de associados são algumas das prioridades dos novos órgãos sociais da Previdência Portuguesa, associação mutualista que celebra 92 anos na segunda feira.
Na cerimónia de tomada de posse, que decorreu na terça feira na Casa da Mutualidade, a equipa, eleita para o quadriénio de 2021 a 2024, sublinhou a determinação de continuar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos anos, trazendo “o mutualismo para a ordem do dia” e continuando a abrir, cada vez mais, a associação à comunidade.
O presidente da Assembleia Geral, Luís Pais de Sousa, considerou mesmo que “A Previdência Portuguesa atravessa um dos seus melhores períodos do ponto de vista associativo”, beneficiando “da estabilidade desta linha de continuidade”.
“Embora 2020 tenha sido um ano difícil para todos os portugueses, a verdade é que, não obstante as dificuldades, terá sido um dos bons anos da Previdência”, disse, enaltecendo “a maior abertura da instituição” à comunidade e realçando a importância da inauguração das novas instalações no norte do país. Destacou, ainda, o crescimento do número de associados.
O presidente do Conselho de Administração, António Martins de Oliveira, enalteceu também este crescimento. Recordou que a instituição já teve cerca de 14 mil associados no passado, que passou depois por um período de alguma estagnação mas que, nos últimos anos, está novamente a crescer. Sobre o contexto atual que se vive, fruto da pandemia, Martins de Oliveira evocou os tempos conturbados que se viviam a nível mundial quando A Previdência foi fundada e que levou a que “as pessoas sentissem necessidade de se agregar para trabalhar para todos”.
Reconduzido na presidência da Direção, Martins de Oliveira deu conta de alguns dos projetos que a instituição tem para o futuro, como a construção de infraestruturas para os seniores. A construção de um Lar Sénior e de um Complexo Residencial Sénior, em Coimbra, são algumas das ambições da Direção. A ideia, segundo explicou, é criar um empreendimento onde as pessoas seniores encontrem “tudo o que é necessário para que tenham uma vida completa, válida e com qualidade”.
O investimento em imobiliário é outra das apostas, estando “em vista” a aquisição de um edifício em S. João da Madeira, numa “zona de excelência”.
A Previdência está também a ser alvo de uma reestruturação, que deverá estar concluída este ano, uma “aposta de futuro” que, como explicou o presidente, visa “responder à economia e às necessidades das pessoas”. “Estamos aqui para trabalhar para os associados”, sublinhou, adiantando ainda que a instituição tem um projeto para “trabalhar com outras mutualidades para aproveitar sinergias, numa economia de escala, pois só em conjunto é possível fazer mais”.
Os novos órgãos sociais
Os novos órgãos sociais tomaram posse na terça feira para o quadriénio 2021-2024. A Assembleia Geral é composta por Luís Pais de Sousa, Maria Adélia Bastos, Célia Gonçalves e Maria Helena Teixeira. No Conselho de Administração foram empossados Martins de Oliveira, Ricardo Veloso, Graça Calisto, António Cardoso, Hélder Almeida, Júlio Gonçalves e Valdemar Rosas. O Conselho Fiscal é composto por Paulo Costa, José Pedro Oliveira, Cândido Lopes e Sandra Gonçalves.