14 de Janeiro de 2025 | Coimbra
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50 maiores empresas de Montemor-o-Velho asseguram mais de 1.430 empregos

6 de Novembro 2020

O volume de negócios das 50 maiores empresas do concelho de Montemor-o-Velho ultrapassou os 296,2 milhões de euros no ano passado, cerca de mais 1,7 milhões do que em 2018, segundo os dados da Informa. Este crescimento em termos económicos traduz-se também em emprego, empregando estas 50 maiores empresas 1433 trabalhadores.

No topo desta tabela das 50 maiores empresas do concelho de Montemor-o-Velho continua a Empifarma – Produtos Farmacêuticos, SA, com 167,5 milhões, mais perto de 24 milhões do que no ano anterior, o que significa um crescimento na ordem dos 16,69 por cento.

Nas posições seguintes há mudanças a registar, que podem ficar a dever-se ao facto de a S&A – Sociedade Industrial de Aperitivos, SA, que ocupava no ano anterior a segunda posição, não integrar este ano esta listagem. Assim, no segundo lugar está a Dias & Filhos – Transportes Internacionais, Lda que sobe uma posição, passando de terceiro para segundo lugar. Regista em 2019 uma faturação de cerca de 10,9 milhões de euros.

Em terceiro lugar está a Montesodi – Supermercados, Lda, que sobe também uma posição comparativamente ao ano anterior, registando um volume de negócios de 10,1 milhões.

Segue-se a Lineve, Lda em quarto lugar, com 9,6 milhões; a Quadromor – Electricidade e Instrumentação, SA em quinto, com 7,7 milhões; a Penlac – Lácteos da Península, Lda em sexto, com 5,9 milhões; a Gratuitema, SA em sétimo com 4,37 milhões; a Lubricentro Dois – Comércio de Combustíveis e Automóveis, Lda em oitavo com 4,30; os Transportes Cascão & Manuela, Lda em nono com 4,2; e a Valmarques – Sociedade Agrícola e Pecuária, Lda em décimo, com 3,8 milhões.

A nível de setores de atividade, o mais representado é o do retalho com 13 empresas. Segue-se a construção com 10; o grossista com oito; as indústrias transformadoras com seis; os transportes e a agricultura, pecuária, pesca e caça ambos com quatro; os serviços com três; e o alojamento e restauração com dois.

A nível do emprego, neste ranking há seis empresas que empregam mais de 60 pessoas, nomeadamente a Quadromor com 181 postos de trabalho, a Empifarma com 117, a Dias & Filhos com 114, a EAS – Empresa de Ambiente na Saúde, Unipessoal, Lda com 113, a Viveiros Plansel – Plantas Selecionadas, Lda com 67 e a SMIR – Supervisão, Montagem e Isolamento Refratário, Lda com 66.

Parques empresariais lotados

A dinâmica empresarial tem vindo a crescer no concelho de Montemor-o-Velho nos últimos anos. O presidente da Câmara Municipal, Emílio Torrão, recorda que, desde que chegou ao executivo, “os dois parques de negócio lotaram”, necessitando já de ampliações urgentes para fazer face à procura existente.

“Temos em curso a ampliação dos dois parques de negócios. São processos complexos mas, à partida, o de Arazede irá sofrer uma ampliação brevemente e para o ano provavelmente já vai ter mais lotes”, realça, explicando que estes são “processos lentos porque exigem investimentos avultados”, para os quais a Câmara não tem ainda financiamento. “Provavelmente o Parque de Arazede vai ser ampliado à custa do Município porque a pressão é enorme, as pessoas querem vir para cá e nós temos que investir”, sublinha.

Emílio Torrão congratula-se com o interesse que os empresários têm em fixar-se no concelho e considera que isso se deve, em grande parte, à “dinâmica muito própria” que foi criada no concelho, que passa por “uma grande proximidade com os empresários, onde têm interlocutores próprios, não precisando de se deslocarem à Câmara”.

O autarca espera que esta dinâmica empresarial continue a crescer no concelho, defendendo que “Portugal e a região precisam do desenvolvimento que estas empresas trazem”.

“Perante esta tragédia que a pandemia provocou, acho que temos que investir muito nos nossos empresários, retomar a nossa economia e ganhar de novo o posicionamento que tínhamos na Europa”, defende, elogiando a forma como os empresários do concelho estão a “sobreviver à crise, a construir e a prosperar os seus negócios”, apesar das dificuldades.

A nível do emprego destaca o facto de, atualmente, a Câmara já não ser a maior empregadora do concelho, o que representa “uma nova vitalidade e dinâmica que importa realçar”, com empresas e também Instituições Particulares de Solidariedade Social a terem um “peso” muito relevante nesta questão do emprego.

Estas empresas empregam sobretudo pessoas residentes no concelho de Montemor-o-Velho mas estão também a atrair algumas de fora, o que acaba por ter reflexos positivos no mercado imobiliário. Emílio Torrão recorda que este setor sofreu “uma grande crise nos últimos anos” mas admite que é “com alguma satisfação” que vê “alguma retoma, ainda que lenta”.


  • Diretora: Lina Maria Vinhal

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