Uma neoplasia prolifera
Do Leste em direcção ao Ocidente.
Nós somos testemunhas de uma Era,
Na qual a Humanidade está doente.
O gatilho-nazi ainda opera
Numa Ucrânia que pede auxílio à gente
Que tarda em permitir que a Primavera
Seja o tempo de um Cravo mais valente.
No escudo da bandeira portuguesa
Há as cores de chão-trigo ucraniano
E de azul-Céu – a Livre Eternidade!
Tenhamos, pois, por certa esta proeza
De vencermos tal ódio, cujo dano
Se metastiza até p’rá Liberdade!