No sentido aristotélico a vida é sempre tragédia e muitos psicólogos e filósofos aceitam a vida ou a existência como uma casualidade psíquica ou uma desmoralização do ato de viver.
Existe um punhado de ideias em que o homem é um anti-herói, vencido, descrente pelo môsto religioso ou pela tirania política que o torna confuso a contragosto ou uma mera peça equivalente à moral da história do poder burguês que, por definição implícita, não passa de tipo marginal na grande engrenagem das forças chamadas capitalistas.
A tipologia humana desta tensão que se deve num mundo desarrumado, perplexo, violento e onde o trânsito dos fenómenos telúricos das doenças atípicas obriga a pensar o que espera amanhã.
O homem com ou sem metafísica vive numa inquietação psíquica mas como animal racional não deve apagar da sensibilidade as suas raízes transcendentes, sejam elas o que for, para não ficar à deriva dos seus medos!
Vivemos dias de pensamentos cinzentos na incerteza no provir onde as dificuldades são notórias mas o Homem como criação superior da Humanidade e o racionalismo e o relativismo mostra que deixou de ser mera peça de ilustração e está preparado para o combate contra os malefícios como seja a terrível luta a uma doença implacável.
E os avanços nesse combate deve-se à heroicidade do povo e dos agentes de saúde, abnegados, corajosos, numa “doença do infinito”.
Este povo heroico através da História aceitou as sábias recomendações do governo, das autoridades clínicas e mostrou à evidência ser responsável por um todo!
O Homem precisa do seu semelhante e dos sábios conselhos dos especialistas como realidade social ou fórmula capaz de elevar o ser humano a um ser cognoscitivo, que pensa e olha, com senso crítico, para as relações de causas.
Há uma energia que se pode chamar genética na sua expressão formal que apaga, amiúde, a densa tragicidade humana e se constrói o processo criador com homens de boa vontade.
Boa vontade de construir um país risonho é o que todos nós devemos fazer dia a dia…