I
Mentira, TAP.
TAP, mentira.
Ó agastamento,
Nas palavras mais ouvidas;
Temidas,
Bem-queridas,
Estremadas,
Segredadas,
Esbanjadas,
Minguadas,
P`la ambição de muitos.
De quantos?
De tantos.
II
Ó mentira, mentira perversa,
Afinal quem és tu mentira?
A verdade mascarada,
Vilipendiada,
Caluniada,
De tudo e do nada?
A arte de não mentir,
Sem dizer a verdade?
Tudo maldade, só maldade?
Pôr do sol, escuridão?
Eis senão!…
III
Assessores estropiados,
Nas casas de banho guardados;
Computadores roubados,
E-mails desvirtuados,
Segredos segredados;
Secretos de Estado copiados,
Outros apagados;
Pobre País deserdado.
IV
Já se deslembraram da TAP,
Tantas as «cousas» e »coisinhos».
Querem lá eles saber da TAP,
Que não haja tempo p´rá TAP!
P´ra quê da TAP saber,
Se ninguém a consegue perceber ?
V
Esses deputados, coitados,
Tão cansados !
Tantas horas a esgrimir ,
O sexo dos «casinhos» ,
Sem copular os anjinhos.
Ouçam !…, dizem-nos então,
Não estamos a «curtir», não!
A bem dizer, estamos a cumprir a Nação…
Viva Portugal, pois então.