23 de Abril de 2025 | Coimbra
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SANSÃO COELHO

Sonhos e prendas de Natal para Coimbra

17 de Dezembro 2021

Estamos a uma semana do Natal e é de bom tom falar de prendas. No caso vertente gostava de poder dar algumas prendas à cidade de Coimbra, a nossa benquista e deslumbrante urbe. Gostaria de lhe oferecer um aeroporto o que foi quase considerado utópico, mas é de primordial importância para o desenvolvimento da cidade e da região. Por isso até ficaria mais satisfeito se fosse um Aeroporto da Região Centro aglutinando os vários municípios e comunidades intermunicipais. Outro presente seria o projeto Metro Mondego (metrobus) que está agora em obras iniciais – e que se esperam definitivas -, a servir também Condeixa, Cantanhede e Figueira. É claro que o metrobus devia ser para Coimbra e seu concelho sendo a ligação a Miranda, Lousã e Serpins em ferrovia. Não me canso de reclamar a aberração que foi terem suprimido a Linha Ferroviária da Lousã ainda por cima numa época em que Portugal tem necessidade de apostar na ferrovia. A propósito de ligações há prendas que não podem faltar: ligar a A23 ao IP3; ligar Coimbra à Figueira em via rápida pela margem esquerda do Mondego e ligar Coimbra a Viseu em autoestrada. E já agora repensar uma ligação rodoviária eficaz de Coimbra à Covilhã. Seria bom prendar a cidade com a Autonomia Total para o Hospital dos Covões: seria um presente com significativo atraso porque é inevitável voltar a emancipar os Covões para bem dos utentes da cidade e da Região Centro. Gostava igualmente de proporcionar a reindustrialização do concelho, de ampliar o IParque de Antanhol e de conseguir apoios substanciais para o futebol da Académica/OAF e de outras modalidades quase históricas na cidade porque o desporto reflete a dinâmica de uma sociedade. Igualmente adorava prendar Coimbra com mais investimento e mais investidores para apoiar as novas empresas e projetos que vão nascendo nas incubadoras. Uma lista de prendas natalícias não pode ser extensa e sei que haveria muitas outras, belas e oportunas, mas fico por aqui. Termino referindo o quanto seria um regozijo colocar na Árvore de Natal da cidade uma embalagem com mais cinquenta a setenta mil habitantes porque precisamos de chegar aos duzentos e cinquenta mil residentes. Porém, esta prenda teria de vir adicionada a várias urbanizações com habitação a preço controlado e acessível aos comuns moradores. É irreal pensarmos que Coimbra vai crescer com rendas na habitação às vezes superiores aos salários dos jovens que entram no mercado de trabalho ou que já aí estão há alguns anos. Neste caso concreto só um milagre porque dos intermediários que pululam por aí até ao preço da construção é um conflito quase impossível de resolver. É que se não conseguirmos rapidamente ter habitação a preços acessíveis, baixando para já os elevados preços atuais, Coimbra, em vez de progredir demograficamente tende a diminuir aflitivamente e, assim, prendas ou sonhos de Natal… nem vê-los. Concordam?


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