Há seis campas disponíveis para concessão no cemitério da Pedrulha. A União de Freguesias (UF) de Coimbra tem a decorrer, até final deste mês de setembro, o período de candidatura para a concessão de sepulturas perpétuas, através do preenchimento de um requerimento que deve ser solicitado nos serviços da secretaria da Junta.
O presidente da UF, João Francisco Campos, lembra que “desde 1992 que não se vendem campas no cemitério da Pedrulha”, existindo atualmente seis disponíveis. “Já há bastante tempo que tínhamos vários pedidos e como agora, com a questão do crematório, há menos funerais, achámos que podíamos libertar algumas campas”, explica, dando conta que o preço “das campas está tabelado”, custando 2.300 euros o terreno para uma sepultura. A esse valor acresce o pagamento anual de uma taxa de cinco euros.
A concessão das sepulturas é sucessória, passando de geração em geração, desde que seja assegurada a sua manutenção e o pagamento da respetiva taxa. De acordo com João Francisco Campos, a concessão privilegia os “cidadãos que residam na UF, podendo haver exceções no caso de pessoas que, mesmo que aí não morem, tenham fortes ligações à freguesia, nomeadamente à zona da Pedrulha”.
Depois de recebidas as propostas e terminado o período das candidaturas, a UF de Coimbra deliberará e comunicará aos requerentes se lhes foi atribuída ou não a concessão, como estabelece o Edital publicado sobre este assunto.
A concessão da sepultura significa que o cidadão e respetiva família terão o usufruto da mesma, mantendo-se a UF como “proprietária e possuidora plena de todo o cemitério, tal como determina a lei”.
“Ter uma campa dá algum conforto, uma sensação de pertença. Tínhamos vários pedidos e por isso é que as pusemos à venda. As pessoas querem ter uma campa que seja sua, para a sua família, para que possam continuar juntos. É uma forma de mitigar também um pouco a dor”, realça João Francisco Campos.