Em dois meses, a Polícia de Segurança Pública (PSP) identificou quase 400 idosos em situação de risco. A 13.ª operação “A Solidariedade Não Tem Idade” decorreu entre os dias 28 de julho e 26 de setembro em todo o país.

Durante esse período, a PSP adianta que foram realizados “2.824 contactos individuais de prevenção criminal”. Destes, 559 idosos foram sinalizados, sendo que 481 foram “encaminhados de imediato para instituições de apoio social e 391 encontravam-se em situações de risco”.

No caso destas situações de risco, as autoridades destacam: “140 por falta de autonomia, 67 por serem vítimas da prática reiterada de crimes, 66 por quadro clínico grave e 44 por ausência de rede de contactos”.

Desde o início do ano, foram ainda efetuados 6.654 contactos individuais com idosos, 3.590 dos quais em residências, o que permitiu sinalizar 757 idosos: 240 por isolamento geográfico ou social, 422 por falta de autonomia ou autonomia reduzida e 11 por serem vítimas da prática reiterada de crimes.

A operação “A Solidariedade Não Tem Idade” realiza-se, anualmente, desde 2012 em território nacional. O objetivo passa por detetar, junto da população idosa, “casos de fragilidade social, de maior vulnerabilidade física ou psíquica e de suspeitas de vítimas reiteradas de crimes”.

Além disso, a PSP sublinha que esta iniciativa visa ainda “a deteção, tão precoce quanto possível, de indicadores de risco, bem como a promoção do apoio imediato e necessário através de respostas concertadas com as entidades parceiras”, conclui.