Mas afinal o que é isso de propósito? Já alguma vez se perguntou, por que razão nasceu? Por que motivo veio parar a este planeta exigente, cheio de desafios e dificuldades? Qual é o seu propósito de vida e para que serve isso de estar vivo… De ter um propósito?
Repara que, ao seu lado, parece haver gente tão feliz e você sente-se tão incompleto, sozinho e desesperado e cheio de carências?
Chega para refletirmos um pouco, neste acanhado espaço…
Já parou para sentir que não é um corpo apenas, mas antes um ser espiritual a fazer uma experiência na matéria?
Isso muda o foco. A vida passa a não ser apenas lutar para manter a sua ligação a tudo o que é de ordem material. Tem outra dimensão.
Acede a uma tal transcendência, que muda tudo em si e à sua volta.
Compreende que tudo que necessita não está fora, mas dentro de si.
A atitude contrária centrada na desordem exterior desemboca irremediavelmente no desânimo.
E o que é isso de desânimo?
A palavra desânimo vem do termo em latim “desanimus”, que significa “sem alma”, sendo alma sinónimo de vida.
Manifesta-se o desânimo pelo abatimento. Desalento. Falta de motivação. Tristeza. Angústia.
Qual a razão? Falta de propósito, simplesmente.
Concluímos, então, que falta alma e propósito, quando surge o desânimo.
O maior prazer e alegria irrompem, quando descobre o seu propósito. A sua missão de vida!
Aquilo que faz o ser humano viver com uma força e satisfação inexplicáveis, permanentes.
Passa esta nova postura pela partilha do que criamos, em favor dos outros, redignificando os ínfimos gestos, ao dar-lhes um novo significado.
Não será a maior riqueza em bens materiais que impede o suicídio, em seres perdidos, vazios sem sentido existencial vivendo na apatia, desconsolo, depressão, desalento e desespero.
Ou outros humanos, carecidos materialmente e que têm um propósito para as suas vidas, que os faz voar e ser felizes.
Conclui-se que sem conexão vertical com a nossa alma, com o Universo, a vida é sem sentido.
E como alcançar este estado de graça? Em primeiro lugar, parar. Ter consciência do oco e de uma falta de motivação forte na sua caminhada. Sendo frouxo e morno, nunca avança!
Depois tem que estar disponível, querendo mudar de postura. Lutar para ser inteiro e feliz.
A partir daqui, ter seu foco no momento presente. Em cada coisa que realiza, por mais simples que seja.
Perguntar-se: que sentido é que o que realiza faz na sua vida? Isto dá-lhe alegria e prazer ao ser executado?
Será que esta ação acrescenta algo aos outros e dá ânimo, força e coragem ao executá-la?
Centrar-se neste pensamento, no que se faz, e sobretudo pondo os talentos em movimento (saiba que não há ninguém que não tenha o seu talento, um dom, só precisa descobri-lo… Perceber o que lhe dá gosto, alegria, executar (nem que seja apenas lavar pratos, por exemplo). Se o que faz não fizer sentido, lute para mudar imediatamente! Porque fazer sempre o mesmo, para ter resultados diferentes, é ser menos inteligente. Não dá!
Pode ter que mudar tudo que antes o ocupava. Agora com atenção plena, pleno de certezas, conseguirá o que desejar. Coragem para lutar pelo que o faz afortunado, o enche de sucesso e abundância a todos os níveis, de um modo imparável!
Aí, o propósito começa a despontar, fortalecendo a sua missão de vida!O esforço não custa. O segredo da descoberta é o motor da sua felicidade, dos seus e da Humanidade. Renascer é preciso.
Entrar no estado de fluxo, na sua missão de vida, é urgente!
Já só por estarmos vivos, estamos obrigados a evoluir. Crescer, um pouco todos os dias, é obrigatório.
Senão “desengonçado”. Desenxabido Insípido. Sensaborão… Sem graça, que andamos aqui a fazer?
“A principal missão do homem, na vida, é dar luz a si mesmo e tornar-se aquilo que ele é potencialmente” – Erich Fromm.